No Tocantins, o número de habilitações suspensas dobrou em 2022. Neste ano, entre janeiro e maio, foram 148 registros de motoristas que perderam a CNH provisoriamente. O aumento foi de quase 140% em relação a 2021.

“Tem preocupar porque as coisas não estão fáceis. As leis são rígidas e a gente tem que se preocupar mesmo porque se não acaba acumulando pontos e pagando caro por multas”, comentou o Carlos Sérgio Pereira de Souza.

Desde 2021, as regras sobre a pontuação e a possiblidade de suspensão do direito de dirigir mudaram. Antes, com 20 pontos a pessoa ficava sem a habilitação. As normas agora são outras e o condutor pode ter a CNH suspensa se:

  • Acumular 20 pontos, mas tiver duas ou mais infrações gravíssimas;
  • Com 30 pontos e pelo menos uma infração gravíssima;
  • Se chegar aos 40 pontos, mesmo sem ter nenhuma infração gravíssima.

Para os motoristas que exercem atividade remunerada como taxistas, por exemplo, a suspensão só acontece quando a pessoa atingir 40 pontos, sem importar as infrações cometidas. É o condutor quem tem que acompanhar a situação e regularizar quando for necessário.

O prazo da suspensão varia de acordo com a autuação da autoridade de trânsito, mas pode chegar a um ano. “Suponhamos que ele tenha pego três meses de suspensão. Ele tem que cumprir estes três meses e posteriormente procura o órgão para abrir um processo de reciclagem para voltar a ter seu direito de dirigir”, explicou a supervisora de CNH do Detran, Jeiciane Carvalho.

Quem é flagrado dirigindo com a habilitação suspensa paga multa de cerca de R$ 900 e pode ter o documento cassado por dois anos.

“A cada dia o trânsito está maior, mais movimento e mais veículos na cidade. A gente tem que estar atento a isso porque se não acaba tendo algum empecilho que vai trazer consequências para gente, principalmente multas”, comentou o aposentado Dário de Oliveira.

fonte: G1 Tocantins