Entre janeiro e junho deste ano, a inadimplência do consumidor subiu 0,84% no comparativo com o mesmo período de 2016. No primeiro semestre deste ano, foram registradas 59,1 milhões de pessoas nessa condição, frente as 59,8 milhões do ano passado. Apesar da alta, houve uma diminuição no ritmo de inadimplência, apontam o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

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De acordo com a entidade, entre o final de 2015 e o início do ano passado, a inadimplência crescia com taxas próximas de 5%. Por esse motivo, elas são consideradas estáveis mais ainda refletem o cenário do desemprego elevado, que afeta 39,6% da população com idade entre 18 e 95 anos.

Se for considerado apenas o mês de junho, o comparativo entre 2017 e 2016 aponta um recuo de 0,83% no número de devedores em atraso. Já sobre maio deste ano, houve redução de 0,64%.

A pesquisa mostra ainda que o volume de dívidas caiu 5,34% em junho sobre o mesmo mês em 2016. A queda mais expressiva foi verificada no setor de comunicação (-13,13%). No comércio, o montante foi 4,46% menor; nos bancos, 2,57%, e nos serviços básicos, como água e luz, 1,18%.

Recuperação lenta

Os bancos ainda concentram a maior parte das dívidas em atraso: 48,54%. Em seguida, aparece o comércio com 20,42% dos casos, a comunicação (13,81%) e os segmentos de água e luz (7,96%). Para o presidente da CNDL, Honorário Pinheiro, em caso de uma recuperação lenta e gradual da economia e do consumo, o número total de inadimplentes não deve ter grande avanço nos próximos meses.

Agência CNM, com informações da Agência Brasil