Selton Mello surfa em uma onda de merecido destaque. Após o sucesso estrondoso do filme Ainda Estou Aqui, onde vive Rubens Paiva — preso e morto pela ditadura militar —, o artista já se prepara para outro esperado lançamento: O Auto da Compadecida 2 retorna às telonas em 25 de dezembro, com o artista no papel do amado Chicó.

Presentando os brasileiros com a sequência tão esperada, ao lado de Matheus Nachtergaele, Selton Mello conversou com o Metrópoles e revelou o que o público pode esperar do “novo” Chicó em O Auto da Compadecida 2.

“Chicó continua sendo um frouxo adorável. Aquela pegada de ser medroso continua lá, mesmo já um homem feito neste segundo filme. Ele sonha em reencontrar a Rosinha, mas se apaixona pela Clarabela, até que seu grande amor resolve voltar. Ele fica em meio a essa confusão e, claro, morrendo de medo. É diversão garantida e muita emoção!”, adiantou.

Mello ainda relembrou a lotação de salas em Ainda Estou Aqui: “O público pegou gosto de voltar a encher as salas em Ainda Estou Aqui e agora vão vibrar com as novas aventuras de Chicó e João Grilo. Estreia 25 de dezembro, é nosso presente de Natal ao público brasileiro.”

Selton Mello nu e cru em livro

Não satisfeito em fazer sucesso nos cinemas, Selton também lançou recentemente a autobiografia Eu Me Lembro (Jambô Editora). A obra celebra quatro décadas de carreira e traduz memórias da família, dos amigos e a profundidade da relação do ator e diretor com a arte.

Fernanda Montenegro, Matheus Nachtergaele, Fernanda Torres, o diretor Guel Arraes, Lázaro Ramos, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção são alguns dos nomes que ajudam a revelar um Selton de coração aberto no livro: a carreira consolidada, suas dores, alegrias e uma história repleta de encontros de alma.

“Acredito que meu livro seja um presente para os fãs. Acho que é isso que está fazendo com que o público procure tanto minha biografia para comprar, para presentear parentes e amigos. Minha vulnerabilidade está ali, e isso encontrou o coração dos leitores. Aqueles que admiram o meu trabalho, que se identificam de alguma forma comigo. É dedicado às pessoas sensíveis, porque escrevê-lo foi um processo de cura para mim”, disse à reportagem.