Captação de órgãos – Foto – Governo do Tocantins
Lucas Eurilio, Gazeta do Cerrado
O transplante de coração do apresentador Fausto Silva, o Faustão, 73 anos, causou uma grande repercussão em todo o Brasil e abriu discussões sobre como é feito o processo de doação a um paciente que precisa de órgãos.
Fausto foi internado e devido ao seu estado grave de insuficiência cardíaca, ele recebeu um novo coração no último dia 27, no Hospital Israelita Albert Einstein.
Atualmente no Brasil, o processo de doação é regulamentado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e amparado pela Lei 9.434 de 1997.
Para receber um órgão é necessário aguardar em uma fila de espera, além de ser por ordem de urgência/prioridade dependendo da gravidade do caso, o que é feito Ministério da Saúde. Para ser doador também é preciso que a pessoa com interesse em doar avise os familiares.
No País, de acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 386 pacientes aguardam um coração para poder viver melhor e em 2023, a espera por um transplante do órgão foi menor que 30 dias para aproximadamente 27,5% dos pacientes.
No Tocantins, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO), não há pacientes na fila de espera aguardando por um coração, mas explicou que a UF (Estado) de origem é opcional, ou seja, a pessoa pode colocar o Estado em que ela foi inscrita como de origem.
Leia também – Nova doação de órgãos no Tocantins traz esperança para pacientes em espera por transplante | Gazeta do Cerrado
A SES explicou também que desde 2018, quando se iniciaram os serviços de doação de órgãos no Tocantins, um total de 11 corações foram doados pelo Estado e ajudou várias famílias ao redor do país.
Leia sobre o assunto – Doação de órgãos de tocantinense de 25 anos salvará vidas de pessoas no Distrito Federal, Minas Gerais e Rio Grande do Sul | Gazeta do Cerrado