O lugar da poesia é na rua e na escola

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Por Gilson Cavalcante

O Dia Mundial da Poesia se comemora em 21 de março, data em que se celebra esse gênero artístico. Esta data foi criada durante a XXX Conferência Geral da UNESCO, em 16 de novembro de 1999.

Esse gênero, expressão literária presente em inúmeras culturas, na forma oral ou escrita, mostra-se um artefato artístico que, em suas múltiplas formas e possibilidades de conteúdo, abre-se ao diálogo individual e coletivo.

No entanto, a poesia tem morada diária no coração e deve ser celebrada na rua e nas escolas, como um hábito de fomentar a leitura entre jovens e adultos. E a data não passou em branco.

No dia 1º de abril, a Escola de Tempo Integral Eurídice Ferreira de Melo, no Jardim Aureny III, foi palco dedicado à poesia e outras manifestações artísticas. Tive a grata satisfação de ser convidado e receber homenagens ao meu ofício de poeta, ao lado do também escritor Osmar Casagrande.

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Um momento de fortes emoções, principalmente quando foram revelados vários talentos no campo da literatura, da dança, do teatro, da pintura e da música, envolvendo os alunos
adolescentes e professores.

O evento foi denominado de “Manhã Poética” e só foi possível graças ao envolvimento da direção daquela ETI, dos professores e alunos; Um exemplo que deve ser seguido sistematicamente em todas as escolas e também na rede hospitalar. Quem faz poesia é poeta, que também tem seu dia, celebrado anualmente em 20 de outubro. O artífice das palavras pode (e deve) ser reconhecido como um artista escritor, que usa de sua criatividade, imaginação e sensibilidade para escrever, em, as poesias que faz.

O principal propósito desta data é incentivar a leitura, escrita e publicação de obras poéticas nacionais. Há séculos as pessoas se emocionam, riem e choram com essas belas produção artísticas, consideradas como uma das Sete Artes Tradicionais.

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O evento

Professores envolvidos na atividade desse 1º de abril, que serviu pra desmentir que poesia e poeta são “coisas” de vagabundo e sem nenhuma serventia para os dias de miséria e de distanciamento: Maria Regimar Carvalho Nascimento ( teatro), Ricardo Ferreira (Língua Portuguesa), Gessyka Marques ( Língua portuguesa), Jhonatan Moraes (dança), Cássio Gomes ( artes),Cleude Guedes, bibliotecária, que também é escritora, Alene Prima ( Língua portuguesa)

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