Equipe Gazeta do Cerrado

Nessa segunda-feira, 07, o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Tocantins (Sindessto) comunicou a suspensão de atendimento aos usuários do Plansaúde nos estabelecimentos associados a entidade a partir do dia 22.

Segundo o Sindessto, o motivo é uma dívida que não foi paga pelo Governo do Estado no valor de R$ 95 milhões.

O outro lado

Em nota, a diretoria do Plansaúde, informou que não foi notificada oficialmente sobre alguma paralisação de atendimento no plano, porém, já está entrando com contato com os hospitais para tomar as medidas necessárias.

Confira a nota na íntegra:

A Diretoria do Plansaúde informa que não foi notificado oficialmente sobre alguma paralisação de atendimento no plano, mas que está entrando em contato com os Hospitais para tomar as providências necessárias.

Informamos ainda que o Plansaúde vem realizando pagamentos contínuos aos seus prestadores de serviço. Sobre o pagamento de passivos, ressaltamos que um cronograma de pagamentos já foi proposto e o Plansaúde aguarda apenas o parecer da justiça, para iniciar a execução.

Entenda

O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Tocantins (Sindessto) comunicou nesta segunda-feira, 7, a suspensão do atendimento aos usuários do PlanSaúde em todos os estabelecidos associados ao Sindicato, a partir do dia 22 deste mês. O motivo, segundo alega o Sindessto, é uma dívida não paga pelo Governo do Tocantins, no valor de R$ 95 milhões.

A decisão foi tomada na manhã de hoje em assembléia geral extraordinária da categoria.

A presidente do Sindessto, Maria Lúcia Machado de Castro relatou que em virtude da dívida, “os hospitais não tem mais condições de manter o atendimento, não há mais dinheiro para pagar fornecedores e colaboradores, pois já são 14 meses sem receber, o atendimento será suspenso e ninguém mais vai atender, só se o Governo pagar o que deve aos hospitais”, disse.

Conforme a presidente, além da dívida, o Governo publicou uma tabela que “não consta o pagamento de honorários e nem os valores dos medicamentos, além de várias exigências que os hospitais não tem condições de cumprir”, afirmou, ressaltando que, “na minha avaliação, eles querem mesmo acabar com o PlanSaúde, o que acho melhor, pois do jeito que está, os hospitais não terão condições de atender”.