Aeronave pegou fogo após colidir no solo – Foto -Divulgação
Lucas Eurilio, Gazeta do Cerrado
Depois de mais de dois anos do acidente aéreo que matou o piloto o presidente e jogadores do Palmas Futebol Clube, o relatório final apontou as causas da queda da aeronave.
O documento que é do dia 30 de maio de 2023, e diz que o excesso de peso pode ter sido o que ocasionou a queda do avião em janeiro de 2021.
A queda aconteceu momentos após a decolagem do Aeródromo Associação Tocantinense de Aviação (SWEJ), em Luzimangues, distrito de Porto Nacional e após bater em solo, a aeronave ainda pegou fogo.
Morreram no acidente Wagner Machado Júnior, 59 anos (piloto), Lucas Meira, 32 anos (presidente do Palmas) e os jogadores, Marcus Molinari e Lucas Praxedes, 23 anos, Ranule, 27 anos e Guilherme Noé, 28 anos.
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O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreo (Cenipa) explica que logo depois da decolagem com destino à Goiânia, para uma partida entre o Palmas e Vila Nova, na Copa Verde, o avião perdeu a sustentação.
O documento aponta ainda que o piloto era experiente, tento se formado em 1979 pela a Elite Escola de Aviação, em Goiânia (GO). Ele tinha 370 horas totais de voos em aeronave de asa fixa, entre os anos de 2006 a 2021.
Além disso, Wagner estava com a habilitação válida e relatos de amigos informaram que ele fazia voos desde 1989. Entretanto, conforme a Cenipa, como a Caderneta de Individual de Voo Digital (CIV Digital) foi destruída com a queda do avião, não foi possível verificar a experiência recente dele ou se ele estava qualificado na data do acidente.
Consta ainda no relatório que Wagner era um bom profissional e bastante criterioso com as condições dos voos que fazia. Tinha uma boa relação familiar e tinha comentado com amigos e outros pilotos que estava insatisfeito com sua remuneração.
Veja o relatório na íntegra
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