A diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins recebeu nesta segunda-feira, 1, advogados e familiares do advogado tocantinense recentemente assassinado no Pará, Ronaldo Simas.
“Vamos acompanhar a apuração do caso de perto, o desvendar das circunstâncias em que o crime aconteceu e sua motivação podem requerer novas ações por parte da Ordem por se tratar de um advogado tocantinense “, disse o Presidente da OAB/TO, Gedeon Pitaluga.
O advogado foi assassinado no Pará e o caso ganhou forte repercussão também no Tocantins. A vice-presidente da OAB/TO, Janay Garcia, e o procurador de prerrogativas, Paulo Roberto Oliveira, também acompanharam a reunião.
Entenda o caso

O advogado Ronado da Silva Simas, de 38 anos, foi morador de Palmas, foi encontrado morto a tiros, em Santana do Araguaia, região sudeste do Pará, na última quinta-feira, 28. O corpo de Simas estava boiando em um rio da região.

O advogado estava na companhia do comerciante Cleomar Valadares Santana, que também foi baleado, mas sobreviveu ao ataque. Um adolescente de 15 anos foi apreendido suspeito de envolvimento no crime.

As vítimas foram baleadas nas proximidades da Gleba Cajú. Ainda estão sendo apuradas as circunstâncias do atentado. Informações iniciais são de que as vítimas estavam por volta de 13h40 no local, quando foram alvejadas. Cleomar foi socorrido e está hospitalizado no Hospital Regional de Redenção sem risco de morte. O advogado Ronaldo da Silva, porém, desapareceu depois dos tiros.

Segundo relatos ouvidos no local, a vítima teria caído no rio denominado Fonte do Barro Branco, após os disparos. Durante as buscas, o corpo foi localizado e removido para o Centro de Perícias Científicas de Marabá para passar por exame cadavérico. Segundo a polícia, as informações iniciais são de que duas pessoas em uma moto seriam os autores dos disparos. O comparsa do adolescente no crime foi identificado apenas como Obina e ainda não foi localizado. Ele fugiu do local do crime na moto.

Ouvido em depoimento na Delegacia de Santana do Araguaia, pelo delegado Lincoln César Pirão Vruck acompanhado do delegado Luis Antonio Ferreira, superintendente regional do Araguaia Paraense, e de representantes do Ministério Público, o adolescente declinou que uma advogada e ex-mulher de Ronaldo seria a suposta mandante do crime. Ela foi localizada e conduzida para a Delegacia para ser ouvida. “Ainda não temos maiores provas sobre está afirmação”, explica o delegado Luis Antonio.

O adolescente foi autuado em Auto de Apreensão por homicídio. Em relação à advogada, ela foi ouvida em depoimento e depois liberada. Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos narrados pelo adolescente.

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