Atuação da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), por meio da Procuradoria de Defesa de Prerrogativas e Valorização da Advocacia, garantiu que os advogados João Olinto Garcia de Oliveira, 59 anos, e seu filho, Luiz Olinto Rotoli Garcia de Oliveira, 30 anos, presos na operação que apura supostos crimes por depósito de lixo ilegal em Araguaína, ficassem em sala especial da PM (Polícia Militar) – Salas do Estado Maior.
Luiz Olinto foi detido no domingo, 25 de novembro. Já João Olinto, que tinha mandado de prisão expedido há duas semanas, se entregou na noite desta terça-feira, 27 de novembro, em Palmas. “Eles são advogados e têm prerrogativas de estarem em salas do Estado Maior. É lei federal e nós jamais vamos deixar de defender um advogado ou uma advogada. Por isso, estivemos atuando”, ressaltou o procurador-geral de Defesa de Prerrogativas e Valorização da Advocacia, Jander Araújo Rodrigues.
Tanto João Olinto, quanto Luiz Olinto, são representados pelo advogado Antônio Ianowich Filho. Em ambos os casos, ele avisou a OAB-TO e contou com o auxílio da Procuradoria de Prerrogativas e Valorização da Advocacia.
“Nossa gestão não faz qualquer distinção. Aonde tiver advogado precisando de respeito às suas prerrogativas, nós estaremos lá. O transcorrer da investigação vai mostrar eventual culpa ou não, mas a OAB-TO está para defender os advogados e advogadas sempre que houver qualquer violação de prerrogativas”, destacou o presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi Júnior.