Com o objetivo de elucidar série de crimes contra o patrimônio ocorridos nos últimos meses em Araguaína, região Norte do Tocantins, a Polícia Civil deflagrou a operação “Ali Babá”, que resultou no indiciamento de 40 suspeitos de roubo.
A ação foi desencadeada pela Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) daquele município, a partir da instauração de 33 inquéritos policiais civis e teve início na primeira quinzena de março de 2019.
A ação de repressão qualificada visa a responsabilização criminal de 40 autores de crimes de roubos, ocorridos em diferentes locais e, na maioria das vezes, cometidos com emprego de arma de fogo, uso de violência e grave ameaça às vítimas.
Em um dos casos, foram concluídas as investigação de roubo a estabelecimento comercial, no centro da cidade, em setembro de 2018, causando prejuízos da ordem de R$15.000,00 (quinze mil reais) em mercadorias roubadas, parte delas encontrada e já restituída à vítima pela Polícia Civil.
Por meio de investigações, os policiais da DRR identificaram e procederam ao indiciamento de A. W. B. S., de 26 anos, L. W. P. S., 30 anos, e R. R. N. S, de 19 anos. Os três foram presos e encaminhados à Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde permanecem à disposição do Poder Judiciário. Também foram indiciados por receptação dolosa dois suspeitos, de iniciais R. N. C. A. V. e H. B. P. N. S.
Até o momento foram cumpridos 33 mandados de prisão e realizada uma prisão em flagrante, utilizando-se a unidade policial civil de novas metodologias e procedimentos, que culminaram em maior celeridade das investigações e, consequentemente, mais paz e tranquilidade à população da cidade.
“Esta ação cirúrgica de polícia judiciária aponta a importância da atividade investigativa no seio social, sendo que, certamente, teremos redução do índice criminal”, frisou o delegado Breno Alves.
O delegado-geral da Polícia Civil, Rossílio de Sousa Correia, afirmou que “essa é uma das maiores operações de repressão qualificada de roubos já ocorrida. E isso contribui para a redução dos crimes violentos contra o patrimônio e traz maior paz social”.
A Operação ainda está em andamento e encontra-se sob responsabilidade dos delegados Breno Alves, Fellipe Crivelaro e Pedro Nunes, da DRR.