O partido do ex-governador Mauro Carlesse (Agir) divulgou uma nota à imprensa afirmando que ele não é alvo da operação Ophiocordyceps, da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira, 22.

Segundo a nota, contratação de organização social sem fins lucrativos para a gestão de leitos hospitalares durante a pandemia da COVID-19, ocorreu em virtude da necessidade de ampliação do número de leitos, em razão do rápido aumento de casos de internação na época.

O partido ainda destaca que a gestão estadual não implantou nenhum hospital de campanha, com estrutura de lonas e tendas. Os leitos implantados foram em estrutura hospitalar definitiva, oferecendo serviços e equipes médicas de qualidade, obedecendo os princípios legais, respeitando a dignidade dos pacientes e pagos de acordo com a média nacional.

Entenda

A Operação Ophiocordyceps da Polícia Federal (PF) realizada nesta quarta-feira, 22, investiga a suspeita de superfaturamento na contratação para o gerenciamento dos leitos – Clínicos e de UTI –  que atenderam pacientes com Covid, no Tocantins durante a pandemia.

Segundo a PF, uma organização social teria recebido cerca de R$ 90 milhões entre os anos de 2020 e 2021. As investigações tiveram início a partir de uma Nota Técnica emitida pela Controladoria Geral da União (CGU).

Na época, a organização foi contratada para gerenciar os leitos no Hospital Estadual de Combate à Covid (HECC), Hospital Geral de Palmas ( HGP), Hospital Regional de Gurupi (HRG), quando teria superfaturado valores de insumos e dos serviços prestados.

Cerca de sete mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal no Tocantins foram cumpridos em Brasília (DF), Belém (PA), Goiânia(GO) e São Paulo (SP), contra agentes públicos e empresários ligados à organização.

Ainda na manhã desta quarta-feira, a Gazeta do Cerrado teve acesso à decisão que autorizou a Operação.

Leia a nota na íntegra:

Sobre a “Operação Ophiocordyceps”, da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira, 22, cabe esclarecer que o ex-governador Mauro Carlesse (Agir) não foi um dos alvos.

A contratação de organização social sem fins lucrativos para a gestão de leitos hospitalares durante a pandemia da COVID-19, ocorreu em virtude da necessidade de ampliação do número de leitos, em razão do rápido aumento de casos de internação na época.

Importante destacar que a gestão estadual não implantou nenhum hospital de campanha, com estrutura de lonas e tendas. Os leitos implantados foram em estrutura hospitalar definitiva, oferecendo serviços e equipes médicas de qualidade, obedecendo os princípios legais, respeitando a dignidade dos pacientes e pagos de acordo com a média nacional.