A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou entre os dias 20 e 28 de março, em Araguaína/TO, Operação especializada em fiscalização e enfrentamento aos crimes ambientais relacionados, principalmente, à emissão excessiva de poluentes por caminhões e ônibus, fiscalização de transporte ilegal de madeira e tráfico de animais silvestres.

O Superintendente da PRF no Tocantins, Hallison Melo, destacou que “Operações como esta são fundamentais, pois além de atualizar e capacitar o efetivo, ainda reforçam o valor da responsabilidade socioambiental da PRF”, disse.

Conforme os dados, a poluição do ar é considerada como problemática grave de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Ações para diminuir as ações dos gases na atmosfera são necessárias. Um novo relatório da Organização Mundial da Saúde aponta que uma em cada quatro mortes de crianças é provocada pela poluição. Essa é a causa de 1,7 milhão de mortes de crianças por ano no mundo inteiro. As menores de 5 anos são as mais vulneráveis.

A operação foi orquestrada e executada pela Superintendência Regional da PRF/TO tendo por objetivo principal o aperfeiçoamento do efetivo nas ações de enfrentamento aos crimes ambientais, em especial, o crime de poluição através da fiscalização da emissão de gases veiculares e transporte ilegal de madeira, segundo informou a PRF.

A Policia informou que no decorrer das atividades foram utilizados específicos equipamentos e aperfeiçoadas técnicas de fiscalização, promovendo uma atualização teórica seguida de um trabalho operacional direcionado, medidas que contribuirão positivamente no combate a crimes ambientais pela PRF no Estado do Tocantins.

Durante a operação foram fiscalizados vários caminhões e ônibus a fim de verificar a presença de ilícitos nocivos ao meio ambiente. No decorrer da operação foram registrados 14 flagrantes de crimes ambientais e contabilizadas 16 pessoas detidas. Entre as principais fraudes encontradas pela PRF nessas operações temáticas estão: transporte ilegal de madeira; a instalação de dispositivo eletrônico do caminhão ou adulteração do sistema que permite o veículo transitar sem ARLA 32 alem da adulteração do reagente misturando com outras substâncias para aumentar seu volume.

A PRF explicou que o ARLA 32 é um reagente obrigatório que é usado juntamente com o sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR) para reduzir quimicamente as emissões de óxidos de nitrogênio presentes nos gases de escape dos veículos a diesel, ou seja, visa evitar a poluição do ar e seus efeitos na atmosfera. É um produto barato, mas que possui papel fundamental no combate à poluição, não obstante, algumas empresas e motoristas de caminhão buscam burlar o sistema e acabam contribuindo para poluição desmedida.

( Com informações da PRF)