Três pessoas foram indiciadas na operação Ongs de Papel por conta de um desvio de R$ 29 milhões. Segundo as informações da Polícia Civil, Iuri Vieira Aguiar é apontado como o chefe do esquema.
Junto com ele, o presidente do Instituto Prosperar (PROS), Iuri Rocha da Silva e João Paulo Silveira, apontado também como o verdadeiro dono de uma das empresas que foram beneficiadas com o esquema e seria operador do grupo.
Todos foram indiciados por acusações de peculado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Cada um dos indiciamentos é referente a um convênio do IPROS que está sob suspeita.
Outras novas investigações podem ser abertas já que centenas de convênios entre Ongs foram alvo da operação. A polícia investiga também o governo.
Entre os indiciados, só Iuri Rocha da Silva está respondendo o processo em liberdade, que foi solto por colaborar com as investigações. Iuri Aguiar esta preso em Araguaína, região norte do Tocantins e João Paulo Silveira em Palmas.
As defesas de Iuri Vieira Aguiar e Iury Rocha da Silva disseram que só vão se manifestar depois que tiver acesso aos autos.
O espaço está aberto para manifestação da defesa de João Paulo Silveira citado na matéria.
O esquema
De acordo com a Polícia Civil, o IPROS recebia dinheiro do governo do estado para realizar ações relacionados a arte e a cultura. No momento em que as licitações para os eventos eram realizadas, os processos eram direcionados para que empresas de pessoas ligadas ao grupo vencessem as concorrências.
Em alguns casos, até a empresa de um dos diretores do IPROS teria sido selecionada. Para os investigadores, o esquema desviou pelo menos R$ 29 milhões.
*Com informações da TV Anhanguera via G1 Tocantins
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