Alertando a prefeita em exercício Cinthia Ribeiro, o vereador Lúcio Campelo destacou na manhã desta quinta-feira, 09, que a licença de Amastha neste exato momento poderá acarretar à gestora uma série de ônus e desgastes, além do risco de responder por improbidade neste cenário polêmico de temas como o aumento da tarifa de ônibus de Palmas em 16%, aumento da coleta de lixo em 208%, da iluminação pública em 42% e do episódio referente ao desenquadramento dos analistas técnicos jurídicos do cargo de procurador jurídico municipal.
Segundo o vereador, é válido lembrar que neste caso o título de procurador foi conferido pelo Prefeito em 2013 e suspenso pela mesma gestão via decisão administrativa neste ano. O assunto teve liminar deferida pela justiça concedendo a permanência dos mesmos no cargo de procurador, no último dia 08.
Na ocasião, Campelo também afirmou o que chamou de estratégia do Prefeito em eximir-se das responsabilidades sobre as decisões do Executivo, em pautas de teor impopular referentes ao aumento de taxas e impostos, e que em momento posterior poderá utilizar em seu discurso que a ação foi da Vice e não dele. ‟É um pilantra”, chegou a dizer o vereador.
O Vereador informou que devido ao imbróglio judicial envolvendo o departamento jurídico da Prefeitura, o Município perdeu o prazo para recorrer em aproximadamente 70 processos trabalhistas, o que gera um prejuízo à cidade.
No entendimento de Campelo, a Vice que está como Prefeita em Exercício pode se desgastar com a população e responder judicialmente por atos administrativos, enquanto o Prefeito encontra-se ausente.
O prefeito está em tratamento médico e realizou ontem cirurgia para retirada de um tumor.