A Organização Popular de Moradia (OPM) entregou a pauta de reivindicações, aprovada no 1º Encontro de Mulheres, à Prefeitura de Palmas, Governo do Estado, Assembleia Legislativa e Caixa Econômica Federal. As visitas aconteceram na manhã desta terça-feira, 30, e as demandas de direito à Educação, Saúde, Moradia, Previdência Social e o combate à violência contra a mulher, foram apresentadas aos gestores e parlamentares.
“Entregamos nossa pauta na Assembleia Legislativa ao Presidente Toinho Andrade,  acompanhado pelo deputado Zé Roberto (PT), que intermediou a visita, e a deputada Valderez, líder do Governo, também estava presente”, ressaltou o coordenador da OPM, Antônio Edis.

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Em frente à prefeitura, a OPM fez pronunciamentos e leu a pauta de reivindicações dirigida aos órgãos públicos. “A Prefeita Cinthia não quis nos receber. Não autorizaram nossa entrada no prédio, apesar de termos protocolado ofício solicitando com antecedência. Cobramos respeito às trabalhadoras sem teto de Palmas. Aguardamos que a prefeitura marque audiência”, informaram as mulheres do movimento.
Ainda em frente à Prefeitura, o movimento fez uma homenagem ao Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras (1º de Maio), com apresentação da poesia de Vinícius de Moraes, O Operário em Construção.
O movimento passou também pelo Palácio Araguaia, mas o governador não estava e portanto não foi entregue a pauta. No Executivo Estadual, as mulheres da OPM foram atendidas e o governo assegurou que vai agendar a data para uma audiência.
Na Caixa, a OPM entregou suas reivindicações ao Superintendente substituto e à Gerente de Habitação e encerrou a jornada de visitas. “Avaliamos que foi uma grande vitória as mulheres da OPM serem recebidas na Assembleia e na Caixa. O Governo do Estado irá agendar uma data para a audiência. Porém, a Prefeita de Palmas sequer colocou alguém para nos receber e nem se colocou à disposição para agendar uma audiência. As trabalhadoras sem teto não são cidadãs como as demais? Não têm direito de lutar por suas necessidades?”, questinou Edis.

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Fonte: Organização Popular de Moradia
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