Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins (MPE) investigam duas servidoras do Departamento de Trânsito do Tocantins (Detran) teriam realizado 2.720 fraudes no sistema do órgão para simular o pagamento de débitos de motoristas.

O Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira, 23, contra um suposto grupo criminoso que supostamente praticava fraudes no sistema do Departamento de Trânsito do Tocantins (Detran).

São seis mandados sendo cumpridos em Palmas e Goiânia. Os endereços dos alvos não foram divulgados, mas MPE informou que entre os alvos estão servidoras do Detran e despachantes, suspeitos de inserirem informações falsas no sistema DetranNet.

Os crimes teriam ocorrido entre os anos de 2019 e 2020. Segundo o apurado pelos investigadores, o grupo adquiria informações de motoristas e identificava débitos pessoais e em veículos.

Depois o grupo localizava os alvos e prometiam apagar as notificações, multas e taxas, cobrando metade do valor que deveria ser pago ao Estado. Desta forma, simulavam pane no sistema e posteriormente realizavam as fraudes.

Em nota, o Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) informou que está colaborando com as investigações realizadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPE/TO), que apuram supostas inserções irregulares no sistema DetranNet entre os anos de 2019 e 2020. O Detran ainda esclarece que todas as medidas já foram tomadas para evitar possíveis fraudes no sistema DetranNet e auxiliar na identificação de possíveis envolvidos.