O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Araguaína, requereu à Polícia Civil do Tocantins a instauração de inquérito policial para investigar suposto caso de estelionato, no qual um criminoso se apresentava como promotor de Justiça para solicitar vantagens a familiares de presos, a título de fiança.
A situação chegou ao conhecimento do Ministério Público por meio de uma advogada, que afirmou que sua cliente havia sido vítima do golpe e teria realizado transferência bancária no valor de R$ 1.100,00, solicitada por uma pessoa que se identificava como membro do MPTO, por meio de aplicativo de mensagem. O valor, segundo o criminoso, seria destinado a pagar a fiança do filho da senhora, o qual se encontrava preso na cidade de Campos Lindos.
No entanto, a 2ª Promotoria de Justiça, que tem com titular o promotor de Justiça Gustavo Schult Júnior, concluiu que o caso é objeto de investigação da Polícia Civil e decidiu remeter cópia integral dos autos à Delegacia Regional de Polícia de Araguaína, competente para promover o inquérito policial.
Neste sentido, o Ministério Público do Tocantins esclarece que, em nenhuma situação, integrantes solicitam dinheiro e que este tipo de ocorrência deve ser comunicado à polícia, pois se trata de golpe.