Equipe Gazeta do Cerrado
Duas Ações de Investigação Eleitoral contra o governador Mauro Carlesse tramitam na justiça eleitoral porém sem data ou previsão de julgamento. Ambas foram impetradas pelo senador Vicentinho Alves, ainda quando era candidato ao Governo na suplementar. Uma trata de contratações e outra de pagamento de emendas.
As duas estão em fase de instrução, conforme informou o jurídico da coligação de Mauro Carlesse em entrevista á Gazeta do Cerrado. “Fizemos pedido de diligencia e o Estado foi oficiado de forma que as duas ainda precisam passar por alguns procedimentos antes de irem a julgamento”, informou Juvenal Klayber.
Ele comentou a expectativa da parte da defesa sobre o caso. “Estamos absolutamente tranquilos que as duas serão julgadas improcedentes porque das acusações nada foi comprovado. Dentre as testemunhas ouvidas todas são efetivas e ninguém comprovou nenhuma das acusações”, disse.
Procurado pela Gazeta do Cerrado o procurador eleitoral, Álvaro Manzano disse que sua manifestação nas Ações também não tem previsão. “Somente após as alegações finais das partes” disse.
Alguns adversários de Carlesse tem explorado e até dito em eventos políticos que acreditam na possibilidade de uma cassação de Carlesse, mesmo sem previsão de julgamento das Aijes. Carlos Amastha do PSB, por exemplo chegou a dizer hoje: “Prestes a cair novamente o governador de turno. Foram tamanhas as irregularidades que com certeza será condenado”, chegou a dizer numa rede social hoje.
Acusações
Pagamentos a fornecedores do Estado com objetivo de arrecadar propinas de até 40% do valor para utilização na campanha eleitoral, divulgação ilegal dos nomes do governador Mauro Carlesse (PHS) e seu vice Wanderlei Barbosa (PHS), nomeações e exonerações em período vedado, uso da estrutura do governo para campanha eleitoral e compra de apoio político via convênios e outras ações de governo. Estes são os principais acusações na AIJE N.º nº 0600108-91.2018.6.27.0000 (Ação de Investigação Judicial Eleitoral nº 0600108-91.2018.6.27.0000), movida no TRE-TO (Tribunal Regional Eleitoral).
A relatora do processo é a desembargadora-corregedora da corte eleitoral Ângela Prudente.