Maju Cotrim
Uma família passa por episódios lamentáveis na busca por assistência e internação no Hospital Dom Orione desde a última quarta-feira, 10, em Araguaína.
O jovem de Colinas, David Ariel da Silva de 34 anos com Covid foi inicialmente atendido no Hospital municipal de campanha e depois encaminhado para lá para fazer a tomografia computadorizada. “Nós família estamos na porta do hospital “, disse a tia, Marilene Fernandes em entrevista á Gazeta do Cerrado.
Marilene explicou que “está tendo um descanso e desrespeito com o paciente . Meu sobrinho está com coronavírus, vim para o Dom Orione, pedimos autorização eles deram, o Samu trouxe ele, deixou ele aqui na porta, fizeram a tomografia e largaram ele no corredor”, pontuou.
“Ficamos até quase nove da noite e não tinha médico para atender quando chegou já foi estressado mandando os acompanhantes irem embora. A função dele não era expulsar e sim atender”, disse.
Ela retornou com ele para o hospital e hoje cedo voltaram novamente para o Dom Orione onde ele continua no corredor. “Ele passou o dia todo e até agora não chamaram ele, pra mim é revoltante”, disse. Ela relatou que muitas pessoas são atendidas menos o sobrinho.
Ela questionou os trâmites burocráticos e a falta de informações do hospital. O paciente está sentado no corredor.
O sobrinho dela tem 34 anos está com 50% dos pulmões comprometidos. “É humilhante… nem pode ir para casa nem tomam providências”, completou.
A família questiona o empurra-empurra nos corredores.
A Gazeta busca uma resposta do hospital para o caso, aguarda retorno e segue acompanhando.
Nossa equipe busca respostas e solução para o impasse.