O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Andrade (PTB), exonerou nesta quinta-feira (29) o padre Marco Aurélio Costa da Silva do cargo comissionado que ocupava na AL. Silva era assistente de gabinete na Escola do Legislativo com um salário de R$ 4,8 mil. Ele foi preso na segunda-feira (26) suspeito de abuso sexual e cárcere privado.
A vítima, um jovem de 18 anos natural de Pernambuco, alega que foi atraído até Palmas com a promessa de receber uma carta de indicação ao seminário. Ele contou que ficou quatro dias em poder do padre e que foi estuprado pelo religioso.
A demissão de Silva na AL tem efeito retroativo ao dia seguinte à prisão dele. Na noite em que foi levado para o presídio, ele foi abordado por uma equipe da TV Anhanguera, mas não quis dar declarações. O G1 ainda não conseguiu contato com a defesa dele.
O caso corre em segredo de Justiça e o padre continua preso. Ele estava afastado das atividades da igreja desde 2018 porque já respondia por outro caso de suposto crime sexual. Em 2015, ele foi detido por supostamente mostrar pornografia para um adolescente de 16 anos.
Fonte: G1 Tocantins