Maria José Cotrim
A eleição para presidente da República vai dividir algumas majoritárias no Tocantins e também os candidatos ao Senado. Na prática será assim: muitos candidatos mesmo estando no mesmo palanque para governador defenderão presidenciáveis diferentes.
Com tantos candidatos lançados na disputa à presidência no primeiro turno, os partidos precisarão ter jogo de cintura para levar também o nome de seus candidatos.
No grupo de Mauro Carlesse, por exemplo, o partido dele PHS apoia nacionalmente o candidato do MDB, Henrique Meireles, porém seu candidato ao Senado, César Halum deve apoiar Geraldo Alckmin. O Democratas de Siqueira Campos também apoiará Alckmin.
No palanque de Carlos Amastha ainda não está definido porém pelo menos o PR e PSDB, partido dos senadores Vicentinho Alves e Ataídes Oliveira, apoiam o mesmo candidato: Geraldo Alckmin. No grupo de Amastha tem ainda o PCdoB com a candidatura de Manuela D’Ávila.
Na Chapa de Márlon Reis também o cenário é de apoios diferentes para presidenciáveis. Ele apoia Marina Silva enquanto que o PT insiste numa suposta candidatura de Lula mesmo com ele preso. Além disso se o PDT ingressar no grupo a legenda apoia Ciro Gomes.
O candidato César Simoni faz palanque para Jair Bolsonaro do seu partido, o PSL.
Confira abaixo quem apoia quem:
PSB de Carlos Amastha: não definido
PHS de Mauro Carlesse: Henrique Meirelles
Rede do Márlon: Marina Silva
PSDB de Ataídes Oliveira: Geraldo Alckmin
PR de Vicentinho Alves: Geraldo Alckmin
Democratas de Siqueira Campos: Geraldo Alckmin
PRB de César Halum: Geraldo Alckmin
MDB: Henrique Meirelles
PT: ex-presidente Lula
PDT de Katia Abreu: Ciro Gomes
PV do casal Lelis: Marina Silva
PP de Lázaro Botelho: Geraldo Alckmin
PCdoB: Manoela D’Ávila
PSTU: Vera Lúcia
DC: José Maria Eymael
Partido Novo: João Amoêdo
PSL de César Simoni: Jair Bolsonaro
PSOL: Guilherme Boulos
Patriota: Cabo Daciolo
Podemos: Álvaro Dias
Avante: Ciro Gomes
PPS: Geraldo Alckmin
PTB: Geraldo Alckmin
PSD: Geraldo Alckmin
Solidariedade: Geraldo Alckmin
O que vale mesmo são os parados falarem a mesma língua nas candidaturas ao Governo e Senado.