O coordenador político da campanha do prefeito e candidato à reeleição Carlos Amastha (PSB), Adir Gentil, criticou as recentes declarações da vice-governadora Cláudia Lélis sobre a área da saúde e o impasse entre servidores públicos estaduais em greve há 40 dias e o governo do Estado. Adir, em tom de ironia, falou sobre um termo muito utilizado pela vice na sua campanha de “gestão compartilhada”.
“Em seus programas eleitorais e em entrevistas a candidata do Palácio, que finge não ver o caos no HGP e os problemas da greve geral dos servidores, fala em “gestão compartilhada”. Cada programa ou entrevista o termo mais usado é esse. Ela precisa ser avisada que o palmense não quer, em hipótese alguma, compartilhar o caos da saúde, do funcionalismo e das finanças do Estado em Palmas. Não, obrigado, vão dizer os palmenses nas urnas”, declarou Adir Gentil.
Braço direito do prefeito e candidato à reeleição Carlos Amastha (PSB) na gestão municipal, Adir Gentil questionou o fato de a candidata-vice-governadora não ter qualquer sensibilidade com pacientes e acompanhantes do HGP que “sofrem à mingua” abandonados. “Primeiro, é um absurdo, uma falta de respeito com pacientes e acompanhantes do HGP a candidata do Palácio Araguaia falar de saúde sem qualquer tipo de constrangimento, sem ao menos ficar com vergonha. É, no mínimo, falta de respeito, nada de humano.”
SAÚDE DE PALMAS
Para Adir, a candidata se engana ao pensar que o povo de Palmas vai acreditar em suas promessas vazias para a saúde de Palmas. “Despreparada, ela promete criar um hospital de emergência. Eles, no Estado, não dão conta de cuidar do HGP que está há dois anos em obra de duplicação e falam que vão fazer hospital. Falácia pura”, disse.
Adir lembrou que a saúde de Palmas conseguiu, na gestão Amastha, cobertura de 100% de atendimento na educação básica. “Foram quase 20 novas unidades de saúde construídas, UPAs inauguradas, reforço da equipe de Saúde da Família. A nossa parte a gestão de Palmas faz. O Estado que não faz a parte dele”, declarou. “E, apesar disso, o prefeito Amastha deve inaugurar até o final do ano o ambulatório com consultas em 17 especialidades e até cirurgias eletivas que lotam o HGP e deixam o povo à espera por mais de meses. O povo não se engana com candidata do Palácio que não faz nada pelo HGP e aponta solução para saúde de Palmas”, diz Adir.
FUNCIONALISMO
Adir Gentil também fez outro desafio à vice-governadora: “A senhora, como vice-governadora, disse que não pode fazer nada e que sua atribuição ou responsabilidade só ocorre quando o titular do cargo estiver ausente. Por isso, pergunto: senhora foi informada que Estado enfrenta greve geral? E que os servidores do Estado recebem depois do dia 10? E que a data-base do Estado está atrasada? E, em Palmas, os servidores recebem muitas vezes antecipado, a data base está em dia e a valorização do funcionalismo ocorre com projetos, com lei e não com falácias como no Palácio Araguaia”.
Ela deveria subir explicar ao servidor o motivo de o governo do Estado descontar Plansaúde dos servidores e os mesmos não terem direito ao atendimento, a contribuição sindical que não é repassada, os benefícios da Fundação de Assistência dos Militares, entre outros.
Adir citou, por exemplo, que na gestão Amastha corrigiu, com o “Carreira Justa” corrigiu distorções nos Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), com investimento a primeira etapa beneficiando 2,9 mil servidores, um investimento de R$ 6.010.638,75. A meritocracia já beneficiou os servidores com R$ 6 milhões em bônus. A folha de pagamento hoje, de R$ 39,6 milhões, injeta mais R$ 16 milhões na economia de Palmas, trazendo mais renda e geração de emprego para Palmas. “São números e com números não discutimos. Agora, quero que a vice-governadora pare um pouco de fazer campanha no horário de expediente, suba no segundo andar e peça ao governador os números da gestão do Estado que ela quer compartilhar com os palmenses. Apresente!”, finalizou.
Fonte: Assessoria de Imprensa