Maju Cotrim
O aniversário de Palmas este ano mostrou um despertar da cidade que além de ser a capital tem o protagonismo natural político e administrativo. Claro que tudo isso só foi possível com a baixa da pandemia após dois anos castigando a cidade mas também reconhecidamente pela volta da festa em grande estilo.
E não só a programação festiva em si mas principalmente os gestos semânticos profundos que dá para se ler dela: Programação em todos os cantos da cidade prestigiando a cidade como um todo. A volta do envolvimento popular ali de olho atento em cada programação.
O corte do bolo nas Arnos reuniu moradores em peso, atentos, querendo ver cada detalhe, exercendo seu papel de “donos da festa”. Num ano eleitoral a classe política deixou de lado alfinetadas e mágoas e estavam lá governo e prefeitura comemorando juntos cumprindo o papel institucional de se juntarem para dar frutos á população e eles vieram através da inauguração da escola de tempo integral, na NS 15 e outros benefícios que estão a caminho. Algo que não era visto ha 20 anos principalmente em ano eleitoral.
O desfile mobilizou centenas de alunos e pais e parou a região sul. A esquadrilha gerou muitos vídeos de moradores também encantados.
Á noite milhares de pessoas prestigiaram Léo Santana no Espaço Cultural, alguns acharam que o local não foi adequado em razão da quantidade de pessoas, mas no geral foi sucesso de público.
Palmas desabrocha nos seus 33 anos com condições de ir reconquistando o que os dois últimos anos de pandemia impediu de acontecer e com cenário favorável para de fato amadurecer também politicamente fazendo jus ao papel protagonista natural que tem no Tocantins.
A festa foi inclusiva e a torcida fica para que a capital siga fomentando união e resoluções nos outros dias do ano e que tenha maturidade e senso popular diante das demandas. Mas que a festa foi linda foi e sim merece reconhecimento.