Palmas é a capital brasileira com as menores taxas de obesidade, excesso de peso e hipertensão. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (17) pelo Ministério da Saúde. A Pesquisa, feita com mais de 50 mil pessoas em todas as capitais, também apontou a cidade como a que tem a segunda menor taxa de diabéticos, atrás apenas de Boa Vista (RR).
Os dados apontam que a obesidade atinge 14,7%, bem abaixo da média nacional que é 18,9%. Já para o excesso de peso, a porcentagem da população palmense é de 47,7%, enquanto a média do país fica em 53,8%.
Para a hipertensão, a porcentagem da população com o diagnóstico da doença em Palmas é de 16,9%, enquanto a média nacional está em 25,7%. Para a diabetes a taxa na capital tocantinense é de 5,8%, enquanto no país é média é de 8,9%.
Os números nacionais são preocupantes, uma vez que apontam que a obesidade atinge um em cada cinco brasileiros. Em dez anos, a população obesa no país passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016. A obesidade e o excesso de peso são calculados a partir do Índice de Massa Corporal que divide o peso pela altura ao quadrado do entrevistado. Índices iguais ou maiores que 25 são considerados como excesso de peso e maiores de 30 kg/m2, obesidade.
Em março o Brasil estabeleceu uma meta para conter o crescimento do excesso de peso e da obesidade no país. O compromisso é reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta e ampliar em no mínimo de 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019.
A pesquisa também levou em consideração dados como hábitos alimentares e regularidade nas atividades físicas, mas os dados regionais para cada categoria ainda não foram divulgados.