Diferentemente do que se via até 2012, Palmas, agora na gestão Amastha, é destaque nacional, não por escândalos de corrupção da Delta e de Carlinhos Cachoeira, mas por estar à frente de muitas capitais do País em rankings extremamente representativos de áreas como educação, saúde, urbanismo e gestão pública. O último, divulgado nesta terça-feira, 27, é o estudo inédito do Observatório das Metrópoles, coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que coloca Palmas como a 11ª Capital do País com melhor Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU) e 1ª da região Norte.
“Sempre disse e digo que Palmas tem potencial para ser a melhor cidade do mundo. Com planejamento focado na sustentabilidade isso é perfeitamente possível”, ressalta Amastha, ao analisar o estudo de uma das mais respeitadas universidades do Brasil e da América do Sul e lembrando que o Plano Palmas Sustentável traz um diagnóstico preciso da cidade com ações planejadas para os próximos 50 anos.
Um feito histórico
“Palmas é a Capital da mobilidade urbana, do meio ambiente, da habitação de qualidade, dos serviços de esgoto e coleta de lixo adequados e das grandes obras”, comemorou o prefeito e candidato à reeleição, de posse dos cinco indicadores avaliados pelo estudo, traduzidos em tempo de deslocamento de casa para o trabalho; arborização, esgoto a céu aberto, lixo acumulado; atendimento adequado de água, esgoto, energia e coleta de lixo; e infraestrutura.
Para se ter uma ideia do feito histórico obtido por Palmas, com seus tenros 27 anos, a Capital do Tocantins atingiu, segundo o estudo da URFJ, um bem-estar urbano superior a capitais centenárias e já consolidadas, como São Paulo, Recife, Fortaleza, Salvador e Belém, essa última na região Norte. Mais. Numa escala em que 1,0 é a melhor condição de bem-estar urbano, Palmas obteve 0,8129, praticamente empatada com Florianópolis (0,8161) e Rio de Janeiro (0,8194) – veja ranking abaixo.
Resultados de uma gestão moderna
Divulgado nesta terça-feira, o Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU), estudo do Observatório das Metrópoles coordenado pela UFRJ, reflete os resultados de uma administração moderna, focada na profissionalização da gestão e na qualificação e valorização de seus servidores, em sua maioria concursados, bem diferente do visto na maioria das prefeituras dos mais de 5 mil municípios brasileiros. Não é à toa que Palmas ficou em primeiro lugar entre as capitais no Ideb, levantamento do Ministério da Educação que mede a qualidade do ensino básico baseado no desempenho dos alunos das escolas municipais públicas. Não é à toa que Palmas obteve a cobertura de 100% na atenção básica da saúde, segundo o Ministério da Saúde. E não é à toa que o Ministério Público Federal (MPF) colocou Palmas em 9º lugar no ranking da transparência da gestão pública
A Palmas de 2012 e a de hoje
“Recebemos a prefeitura das mãos do ex-prefeito Raul Filho em estado falimentar, fruto de uma política assentada no atraso, no compadrio, no jogo de cartas marcadas que só visa a garantir os interesses de uns poucos privilegiados. Uma política que está prestes a conhecer mais uma derrota pelas mãos de uma população cada vez mais autônoma, mais consciente da sua importância na construção de uma cidade mais humana e justa”, encerra o prefeito Carlos Amastha, sem antes fazer um chamamento aos palmenses: “No próximo dia 2 votem com sua consciência. Votem comparando a Palmas de até 2012 com a Palmas de hoje.”
Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU) das 27 capitais brasileiras
- Vitória (ES) – 0,9000
- Goiânia (GO) – 0,8742
- Curitiba (PR) – 0,8740
- Belo Horizonte (MG) – 0,8619
- Porto Alegre (RS) – 0,8499
- Campo Grande (MS) – 0,8275
- Aracaju (SE) – 0,8214
- Rio de Janeiro (RJ) – 0,8194
- Florianópolis (SC) – 0,8161
- Brasília (DF) – 0,8131
- Palmas (TO) – 0,8129
- São Paulo (SP) – 0,8119
- João Pessoa (PB) – 0,7992
- Fortaleza (CE) – 0,7819
- Recife (PE) – 0,7758
- Salvador (BA) – 0,7719
- Cuiabá (MT) – 0,7704
- Natal (RN) – 0,7383
- Boa Vista (RR) – 0,7249
- Teresina (PI) – 0,7218
- Maceió (AL) – 0,7036
- São Luís (MA) – 0,7003
- Rio Branco (AC) – 0,6972
- Manaus (AM) – 0,6903
- Belém (PA) – 0,6593
- Porto Velho (RO) – 0,6542
- Macapá (AP) – 0,6413