Palmas tem a 3ª gasolina mais cara do país; Veja os preços

Bomba de gasolina — Foto: Marcelo Brandt

Lucas Eurilio

Um levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), mostra que Palmas tem a terceira gasolina mais cara do país. A capital tocantinense perde apenas para o Rio de Janeiro (RJ) e para Rio Branco (AC).

Segundo a pesquisa, o preço médio do combustível está atualmente sendo comercializado pelo preço na casa dos R$ 4,80. No Rio o litro da gasolina tem um preço médio de R$ 4,85 e em Rio Branco R$ 4,95.

Apesar de várias quedas neste ano, a gasolina comum chegou a custar R$ 4,83, houve uma queda de R$ 0,10, mas voltou a subir.

Nas últimas quatro semanas (novembro) o preço deste tipo de combustível chegou a registar R$ 4,89 por litro, em Palmas.

O Gazeta do Cerrado entrevistou o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustível do Estado do Tocantins (Sindiposto), Wilber Silvano de Sousa Filho. Ele explicou alguns fatores podem deixar o combustível mais caro.

Conforme Silvano, a carga tributária e as condições geográficas impactam diretamente no preço.

“Os fatores que deixam a gasolina cara são a carga tributária e as condições geográficos, Pra se ter uma ideia funciona assim – o petróleo é explorado no RJ, do navio ele vai pra refinaria, volta pro navio, leva até o Porto de São Luis,, carrega pra dentro do trem, do trem vai para as bases e da bases seguem para os postos de combustíveis”, explicou. 

Em contrapartida, o etanol e o diesel tiveram quedas ou se mantiveram estáveis, conforme a ANP.

O etanol apresentou uma tendência de alta, registou em novembro uma queda, subiu e voltou a descer. O preço médio atual é de R$ 3,71.

Já o diesel, Wilber Silvano disse que este tipo de combustível é um dos mais barato do Brasil aqui no Estado, mas tem o mesmo custo.

“O diesel e a gasolina vem do mesmo local, só muda a maneira de refinar. O Diesel pro exemplo é um dos mais baratos do país aqui por conta da carga tributária menor que a de outros Estados. A Petrobras trabalha com o preço do mercado internacional e o preço do barril lá fora está em alta, assim como o dólar”. 

O presidente do Sindiposto disse também que não tem como dizer quando terá uma redução nos preços.

“Durante a pandemia tiveram algumas reduções, mesmo com o dólar em alta. Porque o que aconteceu? Teve baixa na demanda, mas o preço do dólar continuou em alta e o preço baixo. Todos os indicadores preveem mais aumento, mas também pode ter redução. Não tem como afirmar nada nesse atual momento”, finalizou. 

Veja os preços segundo a ANP