Foto – Lia Mara/ Secom Palmas
A prevenção, controle e combate a queimadas em Palmas neste ano vai contar com os serviços de 16 brigadistas, terceirizados. Esta será a primeira vez que a modalidade será experimentada. Entre as vantagens deste formato, está a agilidade e a economia na contratação dos serviços.
Segundo informou a presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA), Meire Carreira, os custos com equipamentos de proteção individual (EPI’s), refeições, pagamento de insalubridade e veículo para deslocamento dos profissionais já estão todos inclusos no processo.
“Nos anos anteriores, o Município além de arcar com todos esses custos ainda precisava fazer cada contratação individualmente, o que terminava demandando também um tempo maior de trabalho. Com a terceirização, reduzimos tempo e burocracia, tornando todo o processo mais ágil e eficiente”, justificou a presidente da FMA.
Novo cálculo
Além da terceirização, Palmas também está contando com um número maior de brigadistas para o enfrentamento as queimadas neste ano. Em 2022 foram 12 brigadistas e agora em 2023 são 16. O cálculo do quantitativo de profissionais exigidos para município também está obedecendo a um novo critério, conforme explicou o superintendente da Defesa Civil de Palmas, Bruno Maciel Grama. De acordo com o superintendente, os 16 brigadistas superam o mínimo exigido, que seriam nove homens atuando no combate às queimadas.
“Antes o cálculo era feito com base na quantidade de focos registrados no município, considerando a série histórica dos últimos dez anos. Com o novo entendimento, foi estabelecido um valor fixo, baseado no tamanho do território municipal, envolvendo as áreas urbana e rural. Assim foi que chegamos ao mínimo de nove brigadistas para fazer o trabalho dentro de Palmas”, explicou Maciel.
Portaria
Além destas duas novidades, outra ação positiva para 2023 no enfrentamento às queimadas, foi a adesão de Palmas, à Portaria 101/2023, do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), edição 6.369, da última sexta-feira, 14. Pela normativa, fica proibida em todo o Tocantins, no período de 20 de julho a 30 de outubro, a emissão e a vigência das autorizações ambientais de queima controlada. A intenção é prevenir a propagação do fogo no período de estiagem.
Fonte – Agência Palmas