O Coletivo SOMOS solicitou no último domingo, 04, informações para a Prefeitura de Palmas sobre o andamento da promessa feita pela Prefeita Cinthia Ribeiro, de construção da ponte sobre o córrego Sussuapara, que liga a Região Norte da Capital ao centro. O grupo foi acionado por moradores da região, após um acidente ocorrido no local durante o final de semana.

Um motociclista teve ferimentos na boca e fratura no fêmur ao cair em ponte que desabou e está interditada há mais de um ano em Palmas, (desde 7 de fevereiro do ano passado) e ainda não recebeu obras.

Conforme o Coletivo, em outubro de 2020, durante reunião política nas Arnos, Cinthia prometeu importantes obras de infraestrutura para o local. “Ela afirmou que a próxima ação seria a construção da ponte sobre a NS-03, que é a que estamos solicitando informações”, explicou a administradora Thamires Lima, que compõe o grupo.

Em resposta ao Coletivo, a Prefeitura informou que os trâmites burocráticos para a obra já estão encaminhados. “O processo licitatório para substituição da estrutura existente na ponte do Sussuapara já está em andamento. Vale lembrar que o trecho permanece sinalizado e interditado. Sendo proibido o tráfego de veículos automotores, pedestres e ciclistas. Estes devem utilizar as Avenidas LO-08 e NS-01”, explicou a Gestão.

Obras na Pandemia

 O SOMOS também foi questionado por uma seguidora sobre a solicitação feita à Prefeitura sobre o andamento das obras. “Acho complicado a questão de se tocar obras em meio de uma pandemia tão cruel, seja pela dificuldade da mão de obra seja pelos recursos”, disse a seguidora.

Em resposta, o servidor público Alexandre Peara explicou que há uma Secretaria específica, com toda uma equipe técnica, para tratar dessas questões. “Inclusive e principalmente dos processos de licitações que levam um tempo. O objetivo do nosso Coletivo é saber oficialmente se pelos menos os trâmites burocráticos já estão adiantados”, declarou.

Para o estudante Augusto Brio, as pastas municipais, cada uma na sua competência, não podem parar. “Acreditamos que todo processo que puder ser adiantado, preservando sempre a saúde dos servidores públicos, devem ser adiantados”, concluiu.