Construir e lançar foguetes o mais distante possível, a partir de uma base de lançamento, essa é a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), uma olimpíada inteiramente experimental. A mostra é um evento aberto à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, e tem o objetivo de fortalecer o estudo no País e estimular o interesse das crianças e adolescentes pela ciência.
Dividida em quatro níveis, podem participar alunos do primeiro ano do ensino fundamental até os estudantes do último ano do ensino médio. Os foguetes e bases de lançamentos devem ser construídos por alunos individualmente ou em equipes de até três componentes.
A Mostra chegou, em 2019, a sua 13ª edição, e, de acordo com os organizadores do evento, esta atividade é extremamente prazerosa para alunos, professores e familiares, mas contêm riscos, principalmente nos níveis 3 e 4, pois envolve o lançamento de foguetes constituídos de garrafas PET, logo, podem danificar bens e pessoas se colidirem com estes. Assim sendo, a organização destaca que estas atividades devem sempre estar supervisionadas por adultos.
O aluno do Centro Educacional São Francisco de Assis (Cesfa), João Victor Silva Santos, está na 2 série do ensino médio e participou da competição ao lado do professor Luciano Batello. Os dois representaram toda a equipe, composta também pelos alunos João Vitor Rocha Ribeiro Vidigal e Gustavo Raguer Perez. O foguete trabalhado por eles ultrapassou os 100 metros de distância, rendendo aos dois a participação no campeonato a nível nacional, Jornada de Foguetes, realizada na cidade de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro.
A nível nacional, o trabalho do aluno e do professor do Cesfa foi vice-campeão da Jornada. O aluno do Cesfa, João Victor Silva Santos, destacou que desde pequeno sempre teve interesse em tecnologia e em aprender o máximo possível sobre esse assunto. Sobre o prêmio, João Victor reforçou sua alegria com a classificação. “Foi muito emocionante, estou bastante feliz e animado para o ano que vem conquistar o ouro. Agradeço ao pessoal que possibilitou a minha ida, tanto a escola inserindo-se na mostra, e os organizadores proporcionando esse evento fantástico. Aprendi muito e espero aprender muito mais”, disse.
O professor Luciano Batello explicou toda a organização da dupla para o campeonato. “A preparação que tivemos foi desde o começo do ano com o lançamento classificatório, no qual utilizamos os conhecimentos obtidos ao longo dos anos sobre foguetes para fazer o nosso que foi classificado. No resto do ano, dedicamos nossos dias para aprimorar nosso foguete através de testes de diferentes designs e concentrações de reagente para acarretar no foguete que por ventura nos trouxe o segundo lugar no Nacional”.
O professor também tem planos para as próximas competições. “Ano que vem pretendemos aprimorar o nosso foguete ainda mais, com microcontroladores eletrônicos para fazer um de 2 estágios, idêntico a um foguete real. E assim, alcançar uma metragem ainda maior que o record nacional”, disse Luciano Batello.
Fonte: Precisa Assessoria