Texto: Nielcem Fernandes

Edição: Brener Nunes

(Foto: Benhur de Sousa)

(Foto: Benhur de Sousa)

Durante entrevista exclusiva concedida ao Portal Gazeta do Cerrado, nesta terça-feira, 17, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), deputado Zé Roberto, anunciou a candidatura própria da legenda ao governo do Estado nas eleições de 2018. De acordo com o deputado, o nome que vai representar PT da corrida ao Palácio Araguaia é o deputado Paulo Mourão.

“Nós do Partido dos Trabalhadores já temos a nossa posição. O PT por meio do Congresso Nacional e reafirmado pela regulamentação do diretório  estadual decidiu pela candidatura própria. Pretendemos lançar ainda neste mês a candidatura de Paulo Mourão como nosso candidato a governador”, declarou.

O parlamentar adiantou que nos próximos 15 dias a decisão será anunciada, porque o partido aguarda a orientação da nacional sobre quais siglas o PT no Tocantins poderá se coligar para o próximo pleito em âmbito estadual. Porém, o petista de antemão afirma que alianças com alguns alguns partidos estão fora de cogitação. “Nós estamos conversando com alguns partidos mas mas PMDB, PSDB e Democratas estão automaticamente descartados”, pontuou.

O presidente do diretório estadual entende que ainda não há nenhuma candidatura completamente consolidada ou força partidária que se destaque a pouco menos de um ano das eleições. “Entendemos que a disputa está aberta e não há nenhuma candidatura consolidada. Estamos trabalhando para lançar chapas de deputados estaduais, federais e para Senador”, concluiu.

Questionamos sobre a decisão do presidente da Casa, Mauro Carlesse (PHS) de desarquivar o processo de impeachment contra o governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), ser uma espécie de manobra política visando a promoção de sua candidatura à governo do Estado e Zé Roberto discordou. “Vejo a candidatura do presidente da Casa com naturalidade. A decisão de desarquivar o processo por parte do Carlesse foi acertada pois o processo fora arquivado sem passar pelos trâmites ritualísticos da Assembleia.  Cabe ao presidente admitir ou não o parecer da procuradoria. Apesar de não ter tido um debate entre os parlamentares o que o presidente fez foi cumprir o estatuto interno pois no ato de arquivamento da antiga presidência a procuradoria não foi consultada. O presidente ainda não aceitou, mas isso vai ser uma decisão política,  que eu saiba nenhum deputado teve acesso à esse processo”, finalizou.