O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MP) ofereceu denúncia na Justiça contra o ex-governador do Tocantins, Mauro Carlesse, o delegado Ênio Walcacer Oliveira Filho e mais sete policiais civis pelos crimes de organização criminosa, abuso de autoridade e tráfico de drogas. Os denunciados são suspeitos de forjar uma investigação após vazamento de imagens de um suposto episódio de traição da ex-primeira-dama.
O documento detalha que Carlesse usou a Polícia Civil para atender um assunto pessoal.
O advogado de Carlesse disse que a equipe de defesa técnica não foi informada da denúncia.
O advogado Nabor Bulhões, de Mauro Carlesse, disse em nota que o ex-governador e a sua defesa técnica não foram notificados para responder aos termos da denúncia. Ele explicou que a denúncia tramitaria em segredo de Justiça e que “estaria sendo vazada para a imprensa de forma criminosa”.
O advogado também afirmou que “trata-se de acusações desprovidas de senso e de nexo”, e considera “absurda a pretensão do Ministério Público em ver decretada a prisão preventiva do ex-governador Mauro Carlesse, como se essa medida excepcionalíssima pudesse ser usada como instrumento de antecipação de injustas e improcedentes imputações”. Ele disse ainda que está confiante em que o Juízo competente rejeitará o pedido.
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