A perícia feita na caminhonete onde o corpo do prefeito de Miracema, Moisés da Sercon, foi encontrado indica que ele foi baleado fora do carro e arrastado até o local após o crime. Os laudos mostraram que não havia respingos de sangue no interior do veículo, apenas as gotas que escorreu do ferimento dele no banco.

Segundo apurações, a conclusão da perícia faz os investigadores suspeitarem que o atirador sabe como funciona uma investigação policial. A cena do crime foi alterada para confundir a polícia e forçar a investigação de várias hipóteses.

Também foram feitos exames para saber se o prefeito havia feito sexo antes de ser morto e o resultado foi negativo. Mesmo com todas as conclusões dos laudos, a Polícia Civil ainda não encontrou a pessoa responsável pela morte de Moisés.

O político tinha 44 anos e foi assassinado no dia 30 de agosto. A família cobra agilidade nas investigações.

“A gente não tem nenhuma resposta, nada. Simplesmente o laudo dizendo que não foi ele que se matou. Pedimos Justiça, porque este caso não pode ficar impune”, diz a irmã do prefeito, Maruzia Costa.

Fonte: G1 Tocantins