De acordo com relatório produzido em fevereiro pela We Are Social e Meltwater, o Instagram tem hoje no Brasil 113 milhões de usuários. Está em terceiro lugar como a rede social mais usada, atrás do WhatsApp (169 milhões) e o YouTube (142 milhões). Com sua proposta de postagens curtas, que valorizam fotos e vídeos, ela mais e mais cai no gosto das pessoas. E isso não é diferente com os deputados e senadores brasileiros. É o que mostra a última rodada do Painel do Poder, pesquisa trimestral que o Congresso em Foco Análise faz com 70 dos principais líderes do Congresso Nacional.

De acordo com a pesquisa, o Instagram é de longe a rede social preferida da maioria dos parlamentares brasileiros. É a que eles mais consomem. E onde eles afirmam mais postar. É onde eles costumam ficar por uma a três horas por dia.
É possível contratar o Painel do Poder e receber o relatório completo. Veja aqui como fazer
O Painel do Poder listou oito redes sociais além dos quesitos “Sem informação” e “não usa” para a escolha dos deputados e senadores pesquisados. O Instagram revelou-se a rede social preferida na resposta de 42 dos entrevistados. Bem à frente do WhatsApp, que teve 13 respostas. O Twitter veio logo atrás, com 12. E o Facebook obteve 7 respostas.

Se a rede social que os parlamentares afirmam mais consumir, ela é também aquela onde eles afirmam mais postar conteúdo. No caso, numa quantidade até maior de menções. Foram 48 os parlamentares que afirmaram mais postar no Instagram. O Twitter foi a rede apontada por 17. O Facebook por 15. E o WhatsApp por 6.

Diariamente

Pelo menos uma vez por dia, os parlamentares afirmam postar um conteúdo. “Diariamente” foi a resposta dada por 49 dos deputados e senadores entrevistados. “Mais de uma vez ao dia” foi o hábito relatado por sete. E “duas a cinco vezes por semana” a resposta de seis.

A maior parte dos parlamentares, 26 deles, afirma ficar entre uma e três horas por dia nas redes sociais. Até uma hora por dia foi a resposta de 20. Oito dizem ficar mais de três horas por dia. E um disse que “não fica conectado”.

Texto: Rudolfo Lago, Ricardo de João Braga e André Sathler
Fonte: Congresso em Foco