A evolução desenvolveu ao longo dos anos diversas maneiras para otimizar o funcionamento dos organismo na natureza. O tronco de uma árvore, por exemplo, possui uma série de pequenos canais, por onde os nutrientes da planta são transportados. Aproveitando essas estruturas, um grupo de cientistas das Universidades de Maryland e do Colorado desenvolveram métodos para resfriar uma casa.
A pesquisa foi feita utilizando as nanofibras de celulose e as câmaras vasculares naturais no interior da madeira. A partir delas foi possível criar propriedades no material capaz de irradiar o calor. A equipe também precisou remover a lignina, um componente da madeira que lhe dá força e adiciona cor. O resultado é um material sem cor feito de nanofibras de celulose.
A madeira foi então comprimida para restaurar sua resistência, e um composto super-hidrofóbico foi adicionado para protegê-la. O resultado é um material de construção branco brilhante mais forte que o aço que poderia ser usado para construir telhados e remover o calor de um edifício. As propriedades de remoção de calor não requerem eletricidade.
Alívio no ar condicionado
Em um teste realizado durante um dia quente e ensolarado, a madeira permaneceu entre 5 e 6 graus Fahrenheit mais fria que a temperatura do ar ambiente. Ela também ficou 12 graus mais frio que a madeira natural.
A equipe estima que, se usada em edifícios novos, construídos a partir de 2004, a nova madeira pode economizar em até 20% o consumo de energia elétrica pelo uso de ar condicionado. Até o momento não há uma data prevista para que a nova madeira passe a ser utilizada comercialmente.
Fonte: TecMundo
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