Brener Nunes – Gazeta do Cerrado
A Operação Backdoor foi deflagrada na manhã desta quinta-feira, 26, no Tocantins, Goiás e Maranhão. Segundo a Polícia Federal (PF), o objetivo é desligar uma quadrilha especializada em fraudes bancárias pela internet. O grupo pode ter causado um rombo de cerca de R$ 10 milhões. O nome da operação é referência ao software utilizado pelos criminosos, que se infiltrava no computador da vítima ilícita para realizar as fraudes.
De acordo com a Polícia, mais de 70 agentes cumprem 24 mandados, 16 de busca e apreensão e oito de prisão preventiva, que foram cumpridas até às 7 horas. Os mandados foram deliberados pela vara criminal de Augustinópolis.
No Tocantins, são cumpridos 18 mandados: nove buscas e e uma prisão em Maurilândia, uma busca e uma prisão em Praia Norte, uma prisão e um mandado de busca em Araguatins e dois de busca e um de prisão em Araguaína.
Em Goiás, cumpri-se um mandado de prisão em Jussara, e dois de busca e dois de prisão em Imperatriz, Maranhão.
Conforme a PF, após realizar perícia em computadores apreendidos com dois suspeitos durante a Operação Cracker, em maio do ano passado, encontrou uma lista de criminosos especialistas em fraudes pela internet. As investigações deram origem a operação Operação Dr. Cross, deflagrada no início desta semana, e a Backdoor.
Plano
A quadrilha se articulava produzindo páginas fakes de lojas virtuais e divulgavam promoções em redes sociais. Clicando no falso anúncio, a vítima era redirecionada para o site da loja virtual clonada.
O comprador enganado, imaginava que estava na página da loja oficial e fazia a compra, realizando o pagamento via boleto.
Conforme a Polícia Federal, os boletos eram de produtos já comprados pela quadrilha em outros sites. Assim, a vítima acabava pagando por compras que o criminoso havia realizado.
Penas
A quadrilha deve responder por furto mediante fraude pela internet contra instituições comerciais e financeiras, invasão de dispositivos de informática e estelionatos cometidos em diversos estados.