A Polícia Federal deflagrou nessa manhã (11) a Operação Phishing,
visando desarticular organização criminosa envolvida em fraudes bancárias eletrônicas.
Aproximadamente 30 Policiais Federais cumprem cinco Mandados de Busca e Apreensão, expedidos pela 4a Vara Federal de Palmas SJ/TO, nos municípios Palmas/TO e Porto Nacional/TO.
A investigação teve início após Relatório de Análise de Fraudes Bancárias
elaborado pelo Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da Coordenação
Geral de Polícia Fazendária/DICOR/PF, que identificou um esquema de fraude no pagamento do imposto Simples Nacional por empresas localizadas no estado do Tocantins, por meio de fraudes eletrônicas em prejuízo a contas bancárias da Caixa Econômica Federal, ocorridas entre 2016 e 2017.
Estima-se que o montante do prejuízo à Caixa Econômica Federal seja de
aproximadamente R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais).
Os investigados devem responder pelos crimes de furto mediante fraude,
organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas podem ultrapassar 26 anos de reclusão.
O nome da operação faz referência ao termo atualmente utilizado para
descrever a aquisição de dados pessoais e financeiros de vítimas por meio de mensagens falsas na internet, bem como a palavra “fishing” em inglês
(pescaria), uma vez que os principais alvos da operação são empresas de caça e pesca.
Operação Tiro no Pé
A Polícia Federal deflagrou nessa manhã (11) a Operação Tiro no
Pé II, visando desarticular associação criminosa envolvida no uso de
documentos falsos perante o Núcleo de Controle de Armas da Polícia Federal em Palmas/TO e no comércio ilegal de armas de fogo.
Aproximadamente 15 Policiais Federais cumprem três Mandados de Busca e Apreensão, expedidos pela 4a Vara Federal de Palmas SJ/TO, nesta capital.
A investigação complementa o que já havia sido apurado na deflagração da
Operação Tiro no Pé, em julho de 2019, quando um investigado foi preso e
diversos outros indiciados por uso de documentos falsos em requerimentos de aquisição de armas de fogo perante o Núcleo de Controle de Armas da Polícia Federal em Palmas/TO. Nesta fase, uma loja de armas também está sob investigação por ter, supostamente, realizado comércio irregular de arma de fogo.
A operação de hoje também conta com o apoio do Exército Brasileiro,
responsável por autorizar e fiscalizar o comércio de armas de fogo.
Os investigados devem responder pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento particular falso, associação criminosa e comércio ilegal de arma de fogo, o último com pena de 6 a 12 anos de reclusão.
Fonte: Ascom PF-TO