Os deputados aprovaram na sessão desta terça-feira, 17, por unanimidade, o Projeto de Lei da deputada estadual, Cláudia Lélis, PV, que requer que o Governo do Estado institua termo de cooperação técnica com o Governo do Piauí para instalação do aplicativo Salve Maria aqui no Estado.
A deputada comemorou a aprovação da PL e reforçou que a Assembleia vem aprovando diversos projetos que reforçam a rede de proteção à mulher no Estafo. “ Esse aplicativo é mais uma ferramenta que a mulher tocantinense terá a sua disposição para denunciar casos de violência ou abusos. O Salve Maria já é desenvolvido pelo estado do Piauí e em outros Estados esta ajudando mulheres vítimas de violência a denunciar o agressor de forma rápida, segura e eficaz”, destacou a deputada.
Cláudia Lélis também lembrou que essa sempre foi uma bandeira sua,” defendi por onde passei essa ideia e consegui apoio total das mulheres que conversei em diversas partes do Estado, reforçou a deputada.
A deputada estadual adiantou que já realizou os primeiros contatos com o Governo do Piauí e eles se colocaram à disposição para receber representantes das policias civil e militar do Estado, além de técnicos da Agência de Tecnologia da Informação para detalhar o funcionamento e implantação do aplicativo aqui no Estado.
Como funciona o Aplicativo
O aplicativo permite que a denúncia seja realizada em duas modalidades através do Salve Maria, sendo o botão do pânico a mais imediata.
O botão deve ser usado no ato em que se percebe ou acontece qualquer agressão contra a mulher. Ao ser apertado, o aplicativo emite um chamado com georeferenciamento (localização geográfica) para a delegacia mais próxima da ocorrência e o policial que receber o aviso, aciona uma viatura para o caso.
Na segunda modalidade de denúncia do aplicativo, o usuário pode inserir texto, fotos, áudios e vídeos dos casos de agressão, facilitando a instauração de inquéritos e abertura de processos investigativos contra o acusado. Todas essas denúncia feitas através do aplicativo chegam as autoridades através de um servidor web onde as mesmas tem acesso.
Fonte: Ascom Cláudia Lelis