Os vereadores da Câmara Municipal de Palmas debateram na quarta-feira, 16, sobre a retirada de pauta do Projeto de Lei (PL) da gestão democrática da educação, que regulamenta a eleição de diretores de escolas. Filipe Fernandes (DC) pediu mais tempo para discussão e apreciação do Projeto.

Para o vereador Tiago Andrino (PSB) a eleição de diretores é uma bandeira de todos os educadores. “Não conheci um educador que seja contra essa implementação. Peço para que possamos colocar em pauta para que se cumpra o Plano Municipal de Educação, que foi amplamente discutido, pois apoiamos a gestão democrática da educação”, disse.

Laudecy Coimbra (SD) e Milton Neris (PP) também defenderam o voto favorável ao PL. “Eu não posso dizer que a população escolhe errado porque sou fruto dessa escolha. Se as pessoas que estão lá nas escolas escolhem uma direção, eu tenho que entender que foi o melhor. Não tem processo democrático mais forte que este”, analisou Neris.

Já Filipe Fernandes defendeu que a temática seja mais debatida, pois é contrário à “politização da educação”. “É preciso que este Projeto seja discutido para que possamos entender o voto. Sem discutir, sem entender, eu não voto. Porque se essa eleição for só pra politizar, eu sou contrário. Se não, assim como fui a favor da educação na greve, serei novamente”, afirmou.

Também contrário, Major Negreiros (PSB) disse que não há como fazer eleição sem politizar o processo. “Os eleitores serão professores, pais, mas também crianças acima de 12 anos de idade. Que influência essas crianças vão sofrer? Quem vai fiscalizar?”, questionou.


Trânsito e Guarda Metropolitana
Os vereadores repercutiram ainda questões sobre o trânsito de Palmas, abordando sobre multas e alto índice de acidentes, e sobre a Guarda Metropolitana da qual debateram sobre a segurança particular da Prefeita que é feita pela Guarda e reafirmaram a necessidade da realização do concurso público.

Fonte: Aline Gusmão/ Câmara de Palmas