Maju Cotrim
O secretário da Administração, Edson Cabral e o diretor do Plansaude, Inejaim Cabral falaram sobre os dados e números do Plansaude em entrevista coletiva nesta terça-feira, 20.
São mais de 81 mil usuários do plano atualmente. O secretário expôs os Investimentos no plano. A maioria do atendimento pelo plano são para exames e este ano já foram mais de 8 mil cirurgias. “O plano de saúde é um patrimônio do servidor do Estado”, disse.
Como ferramentas de controle ele citou a biometria, um aplicativo em fase de teste e o Conselho fiscal do Plansaúde, dentre outros.
Sobre o Conselho do Funsaúde ele disse que os nomes já estavam definidos e que foram publicados ontem no Diário Oficial. A publicação foi após cobrança do Sindicato.
Questionado sobre áudio que circulou nas redes, mudanças no Plano e sobre o pagamento dos hospitais credenciados ele disse: “O governo Mauro Carlesse já pagou R$ 288 milhões. Auditados e esperando pagamentos são R$ 18 milhões”, disse. O valor deve ser pago nos próximos 15 dias.
Segundo ele, em processo de auditoria são R$ 95 milhões a pagar em procedimentos. “São dívidas a pagar”, disse.
Uma das mudanças foi o pagamento do fluxo continuo. “Estamos fazendo um ajuste de competência para fluxo continuo”, disse. “O Plansaúde precisa de adequações e procedimentos”, defendeu.
O diretor do Plansaúde, Inejaim, citado em áudio vazado nas redes, se manifestou sobre o assunto. “Refuto as acusações. O intuito aqui no Plansaúde foi e é fazer gestão”, disse. Ele afirmou que o plano desde que ele assumiu tem várias carências que ele tem buscado resolver e chegou a dizer que o Plansaúde sera exemplo para o Brasil.
Ele disse ainda que vai entrar com uma ação por seu nome ter sido citado no áudio. “Estamos tranquilos e coerentes, quem acusa tem que apresentar as provas”, disse o secretário Edson Cabral.
Cabral passou maior parte da coletiva defendendo o Plano. A transição do plano deve ser concluída em até 90 dias.
Osvaldo Cruz
Sobre o Osvaldo Cruz que informou ter se retirado do Plano, ele disse que não houve nenhum comunicado oficial e que há 130 procedimentos eletivos agendados, 107 pacientes e 25 de urgência. “Eles tem responsabilidade sobre isso…não comunicaram porque. Não estamos com portas fechadas para nenhum portador de serviços mas as regras são dos planos”, disse.
Segundo Ele, existe uma regra contratual que o hospital tem que seguir com relação aos pacientes que já estão lá.
“O Plansaúde tem uma rede capaz de atender a demanda”, pontuou.