PMs presos em operação que investiga conflitos agrários e crimes depõem à polícia

Nesta quinta-feira (30), a operação Loteamento Gerais resultou na prisão de três policiais militares suspeitos de envolvimento com conflitos agrários e crimes de tortura, sequestro e cárcere privado. O 2º sargento Artur Figueiredo Pinto, o 3º sargento Pablo Rogério Monteiro Parente e o 2º sargento Marlo Soares Parente foram ouvidos e encaminhados para o Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar (PM), enquanto o empresário Diego Henrique Hurgel Hasken segue sendo procurado. A operação, que teve mandados expedidos pela Vara Criminal de Dianópolis, também resultou na apreensão de carros, armas, celulares e documentos.

Os crimes investigados, como tortura, sequestro, cárcere privado, dano qualificado e associação criminosa, estão relacionados à disputa por uma propriedade rural em Rio da Conceição, no sudeste do estado. Em agosto de 2021, a sede da “Fazenda Conceição” foi invadida por três indivíduos armados que torturaram e sequestraram um funcionário da fazenda, além de danificar uma caminhonete. O veículo utilizado na invasão foi apreendido durante a operação, juntamente com as armas de fogo e aparelhos celulares.

A PM ressaltou que os policiais permanecem presos cautelarmente até a apresentação da denúncia ou até que o juiz entenda que não oferecem riscos às investigações e decida conceder liberdade provisória. Paralelamente, a corporação está conduzindo uma investigação administrativa para apurar as implicações da situação na legislação própria da instituição. A operação Loteamento Gerais segue em andamento até o envio do processo ao Judiciário.