Policiais Civis da 60ª Delegacia de Polícia de Nova Rosalândia, com apoio da 6ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (DEIC) e da 62ª DP, ambas de Paraíso/TO, comandados pelo delegado Bruno Baeza cumpriram na nesta terça-feira, 19, mandados de busca e apreensão em duas glebas de terra localizadas no Projeto de Assentamento Padre Josimo I. Nestas localidades residem dois supostos autores de um crime de homicídio qualificado, ocorrido no dia 14 de abril, contra um homem de 27 anos que foi morto por disparo de arma de fogo na região torácica e teve parte do seu corpo arrancada.
Segundo o delegado, as investigações apontaram que o crime teria sido motivado por vingança. Conforme apurado, dias antes do crime, a vítima, para se defender do ataque de um cão de propriedade de um dos supostos autores, golpeou de facão o animal.
“O proprietário do cão, supostamente, para se vingar das lesões sofridas pelo animal, teria se unido a outro indivíduo, e juntos surpreenderam a vítima em sua residência, alvejando-a com um disparo letal de arma de fogo de fabricação artesanal”, relatou o delegado ao complementar que, em seguida, eles teriam arrancado parte do peito da vítima para retirar os fragmentos de chumbo do corpo. Bruno Baeza pondera, contudo, que esse fato precisa ser esclarecido. “Precisamos esclarecer se os autores procuravam uma forma de eliminar eventuais vestígios do projétil e por isso teriam aberto o local do ferimento”, disse o delegado.
O Delegado explica que, em decorrência do cumprimento dos mandados de prisão, uma arma de fogo de fabricação artesanal e de calibre compatível com as lesões sofridas pela vítima foi encontrada na residência de um dos autores, “de modo que, com as provas coletadas, e após a realização das perícias, com o aprofundamento das investigações, os detalhes do crime poderão ser esclarecidos”.
Um dos autores, de 28 anos que teve a arma de fogo encontrada em sua residência, foi conduzido até à Central de Atendimento da Polícia Civil de Paraíso, onde foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
O outro suspeito
Na manhã desta quarta-feira, 20, o segundo suspeito compareceu até a Delegacia de Paraíso, onde foi ouvido pela autoridade policial. As investigações continuam a até que se possa esclarecer toda a dinâmica dos fatos.
Se forem indiciados, os investigados poderão responder pelo crime hediondo consistente em homicídio qualificado pelo motivo fútil e praticado mediante traição e/ou emboscada, cujas penas de reclusão podem variar de 12 a 30 anos.
fonte: SSP