A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado – DEIC Palmas deflagrou na manhã desta quinta-feira,24 em Palmas e em outras cinco cidades do Estado, a Operação Rosetta, visando desarticular a participação de mulheres nos altos cargos administrativos de uma facção de renome nacional, responsável por atuação no tráfico de drogas no Tocantins.
Segundo a polícia, ao total foram cumpridos 13 mandados de prisão, sendo presos 11 mulheres e dois homens. Além da Capital, policiais civis cumpriram mandados nos municípios de Araguaína, Aliança do Tocantins, Miracema, Pium e Pedro Afonso. A operação ganhou este nome em referência a Rosetta Cutolo, irmã de Rafaelle Cutolo, chefe da Nuova camorra Organizatta, uma facção criminosa de atuação na Itália. Rosetta teria orquestrado, em 1978, a fuga com requintes de ficção cinematográfica a fuga de seu irmão de uma unidade hospitalar psiquiátrica. Até aquele momento, não se tinha registros da participação feminina em altos cargos de decisão e gerenciamento de organizações criminosas.
A PC afirma que, a analogia à operação foi realizada uma vez que as investigadas possuem, todas elas, “cargos” importantes dentro da facção, gerenciando, ordenando e executando tarefas de relevância. Elas, assim como Rosetta, são mulheres com características violentas e de mentalidade voltada ao crime, como se realizassem com prazer, suas ações criminosas.
Operação
Participaram da operação, 14 equipes de policiais civis, como a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – DRACCO e das Divisão Especializada em Investigações Criminais – DEIC de Palmas, Araguaína e Paraíso, com o apoio da Divisão de Repressão a Narcóticos – DENARC de Palmas e Araguaína, Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP de Gurupi, DRACCO, DEIC Palmas, Araguaína e Paraíso, DENARC Palmas e Araguaína, DHPP de Gurupi, Delegacia de Pedro Afonso, em parceria com o Grupo de Operações Táticas Especiais – GOTE.