Delegacia em Araguaína – Foto – Polícia Civil do Tocantins

Um trabalho minucioso realizado pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção Pessoa (2ª DHPP – Araguaína), resultou na identificação de dois indivíduos suspeitos de matar o jovem Felipe Monteiro Soares, de 22 anos, fato ocorrido no mês de setembro de 2022, na cidade do norte do Estado.

O delegado Breno Eduardo Campos Alves informou que, no dia 5 de setembro de 2022, um corpo foi localizado em uma estrada de terra no setor Araguaína Sul, com marcas de perfurações de arma de fogo e já em avançado estado de decomposição. No decorrer das investigações a 2ª DHPP conseguiu identificar a data da morte, na madrugada do dia 2 para o dia 3.

“Por meio das investigações, os agentes da Divisão Especializada conseguiram identificar dois indivíduos que ao encontrarem a vítima em um bar, na Avenida Filadélfia, o chamaram para sair do estabelecimento e, valendo-se de um veículo, levaram-no para essa região erma onde efetuaram disparos de arma de fogo e acabaram por matar Felipe”, disse o delegado.

Ligados à facção criminosa

As investigações da PC-TO também revelaram que os autores detêm vínculos com uma facção criminosa e a vítima teria vínculos com facção criminosa rival, motivando os autores a levarem Felipe para a região e assassiná-lo. Um dos autores, de 17 anos, durante as investigações, foi apreendido pela prática do crime e encontra-se atualmente recolhido na Unidade Socioeducativa para menores infratores.

Todos os envolvidos, autores e vítimas já tinham registros policiais por crimes diversos.

 O segundo autor também foi identificado pela Polícia Civil, mas acabou sendo morto durante a investigação pela prática de outros crimes.

Subtração

As investigações também apontaram que no momento em que foi levado pelos autores, Felipe Monteiro Soares havia acabado de receber uma indenização trabalhista, dinheiro que não foi localizado quando o cadáver foi encontrado.

Ao comentar sobre o caso, o delegado Breno disse que se tratou de uma ampla investigação criminal para desvendar o que havia acontecido com a vítima no dia dos fatos, sendo que a distância entre a data do crime e o encontro do cadáver gerou ainda mais dificuldades para a investigação. Todavia, o trabalho incessante da unidade especializada conseguiu êxito em identificar os dois autores.

“Tratou-se de um crime complexo, onde as equipes da 2ª DHPP empregaram todas as técnicas investigativas disponíveis em um esforço concentrado, a fim de esclarecer todas as circunstâncias do homicídio e também identificar os autores. Êxito que foi alcançado no decorrer do inquérito policial, que agora finalizado, foi remetido ao Poder Judiciário para que as providências legais sejam aplicadas”, explicou a autoridade policial.

Fonte – Dicom SSP-TO