Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado

A Polícia Penal do Tocantins iniciou uma operação para reivindicar direitos trabalhistas e melhorias no ambiente onde trabalham ao Governo do Estado. Segundo a Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário do Tocantins (Prosispen-TO), várias unidades prisionais já aderiram a operação. São elas:

Casa de Prisão Provisória de Palmas – CCP Palmas, Unidade Feminina de Palmas – UPF, Centro de Reeducação Luz do Amanhã – Cariri, Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional – CPP Porto, Casa de Prisão Provisória de Araguaína – CPPA, Cadeia Pública de Gurupi, Tocantinópolis.

Conforme o presidente do Prosispen-TO, Wilton Angelis Barbosa, a operação foi uma forma que os agentes encontraram para cobrar direitos trabalhistas que segundo ele, não foram pagos.

“Em primeiro lugar deixamos claro que esse é um movimento autônomo que iniciou devido ao descontentamento dos servidores em ter suas demandas trabalhistas atendidas pelo governo do Estado. Os servidores de CPP – Palmas iniciaram e ocorreu como uma “Primavera Árabe” se alastrando para as outras unidades prisionais” , disse Wilton.

A Operação Segurança e Legalidade observa ainda se há dentro das unidades prisionais, falta de efetivo e equipamentos de trabalho. “Caso haja algum problema, os agentes seguem o protocolo e se negam a realizar qualquer ação, de maneira a resguardar a integridade física, psíquica e moral dos agentes assim como a integridade dos internos”. afirmou o presidente.

A operação teve início durante o último final de semana, onde conforme o Prosispen, as maiores unidades prisionais do Estado aderiram.

A Associação garantiu ainda que durante as ações da operação, não haverá risco de motim e nem de fuga nas unidades prisionais.

“Os procedimentos de segurança serão aumentados, não reduzidos e caso haja algum princípio de motim ou tentativa de fuga nesse período, temos um quantitativo razoável de agentes voluntários para atuação na contenção, recaptura e até mesmo para reforçar a segurança em momentos delicados”, declarou Angilis.

Confira na íntegra a lista de ações da Operação Segurança e Legalidade

O outro lado

Nossa equipe entrou em contato com a Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) através da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) e aguarda uma reposta sobre o assunto.