A Delegacia de Investigações Criminais de Palmas (Deic) de Palmas vai solicitar um exame de DNA da ossada encontrada próximo ao setor Lago Norte, na semana passada. Como existe a possibilidade de se tratar de uma criança, os investigadores querem comparar os restos mortais com material genético de parentes da menina Laura Vitória.
A ossada foi encontrada na última sexta-feira (21) por homens que trabalhavam nas obras do anel viário de Palmas, mas não está completa. Pois, o crânio e os braços não foram encontrados. Agentes da Delegacia de Homicídios devem voltar ao local para fazer novas buscas e tentar encontrar o resto do esqueleto.
A menina Laura Vitória, de nove anos, desapareceu na região sul de Palmas em janeiro de 2016. Na época, ela saiu de casa para ir a um supermercado e desapareceu. O sumiço tem sido um desafio para a polícia do Tocantins, pois o caso passou por várias delegacias e nunca foi desvendado. Atualmente, a investigação está na Deic.
A última linha de investigação informada pela polícia era de que o desaparecimento tenha relação com o tráfico de drogas, pois o pai da menina cumpre pena por isso na Casa de Prisão Provisória de Palmas. O inquérito segue sob sigilo.
A SSP informou que a ossada será submetida a todos os exames regulares, mas disse que não é possível relacioná-la a um caso específico.
Ossada
Os ossos foram encontrados na última sexta-feira (21) por funcionários que trabalham na construção do anel viário de Palmas. Peritos que trabalham no caso e foram ouvidos pela TV Anhanguera estimaram que a criança tinha no máximo 13 anos.
O delegado adjunto da Delegacia de Homicídios de Palmas informou que os agentes vão voltar ao local para fazer uma varredura. Porém, não descartou a possibilidade de solicitar máquinas para fazer uma busca mais detalhadas.
Não há informações se os ossos são de uma menina ou menino ou sobre o tempo que estão no local. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o trabalho da perícia neste caso é muito complexo e envolve profissionais das áreas de medicina legal, genética, odontologia e antropologia forense.
Fonte: G1