
O ex-vereador de Sandolândia, Genivaldo Mendes da Silva, de 47 anos, é suspeito de ser o mandante do assassinato da técnica de enfermagem Daiany Batista de Carvalho. À polícia, ele confessou que teria pagado R$ 5 mil para um homem cometer o crime.
A motivação do crime, segundo a Polícia Militar, seria por ele não ter aceitado o fim do relacionamento com sua ex-companheira, que estava se relacionando com a vítima.
Assassinato em Figueirópolis
O crime aconteceu em 4 de novembro de 2025, na cidade de Figueirópolis (TO). Daiany foi atingida por disparos de arma de fogo quando saía de uma loja. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que a técnica de enfermagem é surpreendida pelo atirador ao se aproximar do carro. Ela tenta correr, mas cai e é atingida por pelo menos dois tiros, antes de o criminoso fugir.
Testemunhas relataram que o atirador atravessou a BR-153 a pé e entrou em um carro cinza, que mais tarde foi encontrado abandonado em Sandolândia.
Prisões do mandante e do executor
O executor do crime foi preso na quinta-feira (6), na zona rural de Sandolândia. Ele disse que foi contratado por outro homem pela quantia de R$ 5 mil. O homem também deu detalhes sobre a dinâmica do feminicídio e afirmou que, no dia dos fatos, o mandante o levou para a cidade de Figueirópolis em seu próprio veículo e apontou o local onde a vítima trabalhava.
Já o ex-vereador Genivaldo Mendes foi capturado no domingo (9), em uma fazenda na divisa entre Araguaçu (TO) e São Miguel do Araguaia (GO).
Conforme a PM, Genivaldo tentou fugir ao perceber a chegada dos policiais, chegando a atravessar um rio, mas foi localizado e detido logo em seguida. Durante o interrogatório, admitiu ter encomendado o assassinato e ter ajudado o executor na fuga.
A operação contou com equipes da Rádio Patrulha de Sandolândia, do 7º CIPM de Alvorada e do 51º Batalhão de São Miguel do Araguaia (GO).
Genivaldo Mendes é natural de Formoso do Araguaia e suplente de vereador na Câmara Municipal de Sandolândia. Ele foi eleito para o cargo em 2012, 2016 e 2020, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).