Suspeito de executar casal de pastores no Tocantins é preso em Santa Catarina - Foto: Reprodução
Suspeito de executar casal de pastores no Tocantins é preso em Santa Catarina - Foto: Reprodução

As investigações da Polícia Civil apontaram que o homem acusado de assassinar os pastores Francilene de Sousa Reis e Silva e Dorvalino das Dores da Silva, em Pium (TO), foi preso nesta sexta-feira (26) em Joinville (SC). Ele teria sido levado ao local do crime pela ex-nora do casal, apontada como mandante do duplo homicídio.

De acordo com a polícia, a mulher não aceitava o fim do casamento com o filho das vítimas e chegou a se passar por policial para ameaçá-lo. Em uma das mensagens, ela teria dito que acabaria com a vida das pessoas que ele mais amava. A ex-nora foi presa há três meses em Joinville e negou envolvimento no crime.

Imagens divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública mostram o momento da prisão do executor em Santa Catarina. Ele foi localizado em um apartamento e levado sob custódia.

Planejamento do crime

Segundo a investigação, após o término do casamento, a mulher iniciou um relacionamento com o suspeito de executar os pastores. O casal viajou de Santa Catarina até o Tocantins, onde visitaram o assentamento Pericatu, local em que os religiosos viviam. Tempos depois, ela retornou ao Sul e o homem permaneceu em Pium, período em que teria cometido o crime.

Posteriormente, os dois se reencontraram em Goiás e seguiram viagem até Joinville.

O assassinato

Casal de pastores foi assassinado em Pium, no Tocantins — Foto: Reprodução/Youtube/Dorvalino e Francilene

O crime ocorreu em 17 de junho de 2025. Os pastores foram encontrados mortos com ferimentos de bala na cabeça, dentro da casa em que moravam, pelo próprio filho. Testemunhas relataram ter visto um homem fugindo de motocicleta após os disparos.

A Polícia Militar informou que vizinhos ainda tentaram socorrer as vítimas, mas o casal já estava sem vida.

Comoção na comunidade

Casa onde aconteceram os assassinatos, em assentamento de Pium — Foto: Matheus Dias/TV Anhanguera

A morte dos pastores chocou os moradores do assentamento. Para a vizinha Ivanilde Gomes, foi um crime sem precedentes na região.

“Eles eram pessoas de bem, prestativos e sempre ajudavam a comunidade”, relatou.

Os dois também eram dirigentes de uma igreja Assembleia de Deus Madureira e bastante queridos entre os fiéis.

Fonte: g1 Tocantins