Bovinos no Tocantins — Foto: Lenito Abreu/Ascom Adapec
Bovinos no Tocantins — Foto: Lenito Abreu/Ascom Adapec

A Polícia Civil concluiu um inquérito que identificou o envolvimento de 32 pessoas em um esquema de furto e comercialização clandestina de gado no interior do Tocantins. Os animais eram abatidos ilegalmente e a carne vendidos na região.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os crimes eram praticados em uma fazenda localizada em Araguacema, no sudoeste do estado, desde 2024. O inquérito foi finalizado nesta quinta-feira (11), sem a divulgação dos nomes dos investigados.

As apurações apontam que o principal articulador do esquema seria um vaqueiro de 32 anos, funcionário da propriedade rural. Ele teria a colaboração de um casal responsável por criar grupos de WhatsApp, intermediar negociações e realizar entregas da carne aos compradores.

O vaqueiro foi indiciado por furto de semovente e associação criminosa, enquanto o casal responderá por receptação de semovente e associação criminosa.

Segundo a investigação, pelo menos nove cabeças de gado da raça Nelore foram furtadas e abatidas. A carne foi revendida em Araguacema, chegando a 29 consumidores identificados, que acabaram autuados e indiciados por receptação culposa.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, que devem adotar as providências legais cabíveis.