
Um servidora pública da Prefeitura de Angico, no extremo norte do estado, e alguns de seus familiares são alvos da Operação Domus Magna deflagrada pela Polícia Federal (PF). A suspeita é que eles tenham fraudado licitações e desviado R$ 5 milhões em recursos municipais.
No total, a PF cumpre 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Angico, Tocantinópolis, Araguaína e Ananás, por determinação da 2ª Vara Criminal da Justiça Federal em Araguaína. Segundo a PF, empresas ligadas ao grupo familiar eram usadas em contratos com a prefeitura e parte dos valores era desviada.
Segundo a PF, foram desviados recursos da prestação de serviços da prefeitura por meio de empresas pertencentes ao grupo familiar da servidora.
Nesta etapa da investigação, policiais federais cumprem mandados de busca nos municípios de Angico, Tocantinópolis, Araguaína e Ananás, expedidos pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal em Araguaína.

De acordo com o inquérito, os suspeitos usavam “laranjas” para receber os valores desviados. O repasse da maior parte do dinheiro era destinado ao grupo criminoso e uma pequena parcela era paga aos intermediários como recompensa pela participação nos crimes.
Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. As penas somadas podem chegar a 12 anos de prisão.
O nome da operação é uma referência ao envolvimento de diversos familiares da servidora pública com as fraudes sob investigação.