Crime aconteceu na Arno 71 em Palmas – Foto: Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera

O policial penal Dorvile Sobrinho Costa, suspeito de matar um homem dentro de uma kitnet na Arno 71 (603 Norte), foi preso na manhã desta sexta-feira (11) em Palmas. A vítima, Gustavo Pereira Batista, era inquilino e vizinho do investigado. O crime aconteceu em setembro deste ano e agora o servidor foi preso preventivamente.

Dorvile foi detido pela 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em casa, na região norte da capital onde também foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Ele foi conduzido à delegacia e depois será levado para uma unidade prisional.

O crime brutal aconteceu no dia 23 de setembro. No dia seguinte o servidor se apresentou em uma delegacia de Paraíso do Tocantins e disse, em depoimento, que matou a vítima após um desentendimento relacionado a um desacordo da devolução do imóvel.

Mas as investigações aportaram que o crime teria sido motivado por uma crise de ciúmes. Além disso, o policial penal teria agido de forma violenta para praticar o crime e dominado por um profundo sentimento de ódio.

“Para a equipe da 1ª DHPP de Palmas, a versão apresentada pelo investigado, é incompatível com as provas colhidas durante a investigação. A provável causa para o crime seria uma crise de ciúmes do autor, uma vez que ele suspeitava que sua esposa estaria tendo um caso com o inquilino. A prisão do autor visa colher mais elementos para esclarecer a real motivação”, informou a Polícia Civil.

As investigações apontam que a relação entre a vítima e a esposa do autor era respeitosa e não passava de tratativas relacionadas ao recebimento dos valores do aluguel e da energia.

A Polícia Civil disse ainda que não houve recusa por parte da vítima quanto à devolução do imóvel alugado e que questão já tinha sido resolvida de forma pacífica. “inclusive ele já teria, conseguido uma outra casa para morar e antecipado sua saída para o novo imóvel justamente em virtude das crises de ciúmes do investigado”, disse à polícia.

Gustavo Pereira Batista possuía passagens pela polícia, por isso estava usando uma tornozeleira eletrônica quando foi assassinado. Ele e o suspeito se conheceram na unidade penal, onde o Gustavo cumpria pena e Dorvile Costa trabalhava.

Fonte – g1 to